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CECÍLIA MEIRELES EM DIÁLOGOS RESSONANTES/ Gisele Pereira de Oliveira / Delvanir Lopes

Há 50 anos, Cecília Meireles deixou de ser uma presença física em nosso mundo para permanecer nele com sua presença lírica. Nos 63 anos em que andou por aqui, produziu uma obra rara, que sempre desafiou os historiadores da literatura, transitando por um espaço-tempo singular, resistente às acomodações fáceis.Entre os muitos textos sobre sua obra que apareceram a partir de 1964, destaca-se um grande conjunto que resultou de pesquisas acadêmicas realizadas por alunos de graduação e de pós-graduação, entre os quais me incluo.

O surgimento desses novos textos, oriundos das universidades, segundo meu ponto de vista, adensou a fortuna crítica de Cecília Meireles, com estudos escritos, em sua imensa maioria, por leitores que não tiveram a chance de conviver com a escritora e que só a conheceram a partir de sua presença literária.O livro que apresentamos traz 8 textos, de pesquisadores cecilianos brasileiros e estrangeiros. Em todos eles, Cecília aparece em situação de diálogo: com seu tempo, com lugares, com pessoas. Ana Maria Domingues de Oliveira

“Para celebrar esses 50 anos de morte dessa poetisa que ainda “permanece” para nós, leitores de poesia, eu também gostaria de oferecer-lhe “rosas”, mas o que posso dar-lhe de presente é somente uma humilde leitura desses textos.”
Ilca Vieira de Oliveira

“Condizente com a tônica de sua poesia como a polaridade entre o eterno e o efêmero, o volume Olhinhos de Gato é o empreendimento da Cecília de extinguir a fluência do tempo ao transformar esses acontecimentos importantes de sua vida em memória na forma escrita e, assim, perene.”
Gisele Pereira de Oliveira

“No decorrer da história literária brasileira, a crítica não chegou a uma definição precisa de qual período da literatura Cecília Meireles faria parte. É certa sua consonância com o Modernismo brasileiro, não no que diz respeito à filiação estética propriamente dita, mas sim ao ideário da inovação.”
Márcia Eliza Pires

“A lírica que encontramos em Poemas Italianos é, além de uma declaração de amor por aquele país – e por Roma em especial – , uma tentativa da escritora de se compreender e de se conhecer melhor. Adepta da solidão, a viajante Cecília tem tempo para conversar com sua alma e para se encontrar e perceber o outro, ainda que por pouco tempo”.
Delvanir Lopes

“Mais do que difundir a cultura hispano-americana entre os brasileiros, Cecília se preocupou em estabelecer essa aproximação entre o Brasil e a América hispânica não com o olhar de uma simples turista, mas sim com a profundidade e consciência de uma viajante inata.”
Jacicarla Souza da Silva

“Cecília Meireles se interroga se a saudade que nós temos dos amigos será deles ou de nós, se escrevemos a uma pessoa ou se escrevemos para nós mesmos, [e] parece-nos [assim,] ficar condensado o sentido de um percurso existencial e de uma poética. Que vale mais, a seta ou a mão que a atira, o alvo ou o atirador?”
Margarida Maia Gouveia

Serviço:

Cecília Meireles em Diálogos ressonantes
50 anos de presença em saudade (1964-2014)
Gisele Pereira de Oliveira
Delvanir Lopes (org.)

Scortecci Editora
Coletânea
ISBN 978-85-366-4022-8
Formato 14 x 21 cm 
160 páginas
1ª edição - 2014

Mais informações:

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