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INTERVALO COM DEUS / Irene José Vicente

Fiquei surpreso hoje, quando abri a página inicial de e-mails e encontrei o título: “Santa Catarina Costa... urgente!”. Lembrei-me da carta de Critilo a Dorotheo, nas Cartas Chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga: “Amigo Dorotheo, prezado Amigo... Acorda, se queres ouvires, cousas raras...”. Abri o computador e li a mensagem, que era fazer uma orelhinha para o livro, com cinco capítulos, prefaciado pela escritora Santa Catarina Costa, da autora Ilma. Sra. Irene José Vicente, filha de Antônio José Vicente e Sebastiana Nercinda Vicente, e neta de Ana Maria Vicente, a Picututa, e de Alexandre José Vicente, nascida em Araçatuba (SP), em 17 de agosto de 1957.

Neste livro, a autora escreve de forma natural, simples e cristalina, e nos surpreende a cada página. A narrativa é escrita em primeira pessoa, e o tempo é o presente, o agora. A trajetória do enredo vai do natural ao clímax, volta ao natural e ao clímax, e retorna ao natural. O enredo narra a história de uma menina que foi criada com os avós; que tinha na avó a verdadeira mãe, que se vestia muito bem e que não tinha bonecas, mas que queria tê-las.

Certo dia, a menina foi surpreendida pela avó, dizendo que ia visitar os pais dela. Expressa a autora que a menina sentiu que o seu mundo ruiu, começou a sentir-se sozinha e a ter medo por saber de outra sua família. A avó da menina era uma senhora alegre e doce, com cabelos negros, uma bela índia, que se tornou benzedeira. A menina cresceu, tornou-se adolescente, mas sempre se sentindo só e assustada com os questionamentos da infância. Com vinte anos foi trabalhar em São Paulo e lá teve três sonhos, que foram: casar-se vestida de noiva, ter dois filhos, um menino e uma menina, e ser feliz. Com o tempo, casou-se em São Paulo vestida de noiva, engravidou e deu à luz um filho, Guilherme. A avó foi acometida por um câncer na garganta. Após um ano nasceu Janaína Eloá. E a avó morreu. Quando Guilherme estava com quatro anos e Janaina Eloá com três, mudaram-se para São José do Rio Preto (SP). Para cuidar dos filhos, a jovem mãe foi trabalhar como enfermeira particular. Depois de um tempo ela mudou para Portugal e conheceu a França e Suíça.

Nos dias de folga, visitou os monumentos históricos em Lisboa. Depois de dois anos a filha também se mudou para Portugal. Ela sonhava escrever um livro, estava desenvolvendo a ideia quando esse sonho foi interrompido por um câncer no pâncreas. Foi diagnosticado no Hospital São José, mas, por falta de aparelhagem, foi transferida para o Hospital Curri Cabral, em Lisboa, onde foi tratada pelo Dr. Eduardo Barroso. O câncer era maligno, da espécie leiomiossarcoma. Restaurada do câncer, voltou para São José do Rio Preto, no Brasil. Lá o câncer agravou-se de novo e foi cuidada no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Outros aspectos que sobressaem no livro são a fé da autora e a neta Francine, filha de Guilherme, seu filho. Pertencente à Comunidade Cristã, sempre confiou que Deus podia livrá-la do câncer. Em suas preces de socorro, ela sempre respeita o Salmo 121, versículo 1º: “Elevo os olhos para os montes, de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. E Filipenses, capítulo 4º, versículo 13: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Vale a pena ler o livro para conferir. Vamos lá. Amém!
Dionísio da Silva - Escritor Amadeu Cirilo

Serviço:

Intervalo com Deus
Irene José Vicente

Scortecci Editora
Memórias
ISBN 978-85-366-4235-2
Formato 14 x 21 cm 
56 páginas
1ª edição - 2015

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