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1875 - MISSÃO AO FIM DO MUNDO / Afrânio Barbosa de Souza

História e ficção desenvolvem-se, no percurso narrativo, em estrutura pertinente ao tema. Personagens, fatos e datas reais entremeiam-se à narração criativa e a linguagem flui com a precisão de quem sabe lidar com a palavra. A pesquisa profunda, extensa, de Afrânio Barbosa de Souza permite-lhe a referência e citação de personagens e fatos reais que alicerçam o desenvolvimento da narrativa.
Anna Maria Martins – Academia Paulista de Letras

Uma aventura instigante e frenética, com pinceladas e goles de realidade e de história num Brasil que não existe mais. Uma missão impossível pelas plagas do sul brasileiro, com figuras fictícias que se mesclam com personagens reais num mundo maravilhoso.
Antônio César Amora Aliandro – Professor

1875. Tragicomédia com uma pitada de realismo mágico, dialogando com fatos históricos do fim do século XIX. Romance épico com seus personagens perfeitamente identificados com a dura vida daquele Brasil rural e escravocrata; embrutecidos, lutam pela sobrevivência e por seus valores. A sensibilidade está adormecida, mas aflora meio tímida, meio envergonhada, quando provocada. Como em seu primeiro romance – Meninos da Roça – imergimos na história e não desejamos sair de lá. No fim queremos ter certeza de que o autor vai nos proporcionar a continuação da aventura. É um bom romance que, para a satisfação do leitor, não tem fim.
Glênio Silveira Rosa – Produtor Cultural e Marchand

Ambientado no Brasil do século XIX, adiciona a acontecimentos reais tempero de ficção inteligente e criativa, lavrado em linguagem coloquial, contendo bom humor entrecortando temas e visões sociais resultantes de elaborada pesquisa histórica.
Leitura agradável e estimulante.
Joaquim Luiz de Castro Filho – Advogado

Em 1875, a pedido do embaixador argentino – Dom Alejandro Meneng –, um jornalista e político cujo sonho é ser prefeito de Porto Alegre, amigo de Floriano Peixoto e financiado pelo Visconde de Mauá, organiza uma missão de ajuda à República Argentina. O grupo composto por dois fazendeiros em busca de vingança e heróis da Guerra do Paraguai – um militar, um negro liberto e ex-reprodutor, um comerciante esperto, um juiz diferente e um fabricante de selas e cabrestos – é encarregado da tarefa. Sob o planejamento de Sérpio Pratofundo e liderados pelo Capitão Chico Treis, forma-se um estranho e invencível exército de Brancaleone que parte para a missão ao fim do mundo. A habilidade do texto e a detalhada pesquisa nos levam a participar da Batalha de Tuiuti, a ler anúncios verdadeiros de venda e locação de escravos, sentenças violentas e reais, e o leitor muitas vezes não pode distinguir o que realmente aconteceu do que é resultado da mente criativa do autor. Como escreveu a escritora Anna Maria Martins, “a criatividade do escritor Afrânio Barbosa de Souza apropria-se da realidade e conduz a imaginação do leitor a parâmetros sem fronteiras”.

Afrânio Barbosa de Souza nasceu em Uberaba, Minas Gerais, onde fez seus estudos como aluno interno do Colégio Marista Diocesano, para onde eram enviados na década de 40 e 50 os filhos dos fazendeiros do oeste de São Paulo, de Goiás e Mato Grosso. Mudou-se para o Rio de Janeiro na adolescência, formou-se em Direito na UFRJ e em Administração na FGV. Advogou por dez anos. Na década de 70 entrou na carreira bancária como executivo do Chase Manhattan Bank, período em que fez cursos de aperfeiçoamento no exterior. Na década de 90 mudou-se para São Paulo, especializou-se em mercado de capitais e foi diretor de corretora de valores. Atualmente diretor do Partbank S.A., é conselheiro de administração certificado pelo IBGC. Escreve artigos econômicos para o DCI. Autor do livro Meninos da Roça (Editora Millenium, 2010), 1875 – Missão ao Fim do Mundo é seu segundo romance. Afrânio diz que, quando o mercado de capitais entra em crise, escreve romances para aliviar as tensões e que, se continuar assim, acabará sendo um bom romancista.

Serviço:

1875
Missão ao Fim do Mundo
Afrânio Barbosa de Souza

Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-4343-4
Formato 16 x 23 cm 
412 páginas
1ª edição - 2015

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