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MAQUINARIA / Thiago Schneider Herrera

Maquinaria diz do processamento humano enquanto produto do mundo contemporâneo, metropolitano e globalizado. Mercadoria desprovida de sensibilidade, isolada e inserida no espaço e no tempo apenas como meio de consumo ou como consumo do meio. A vida produzida e regulada pela máquina, que, como em uma linha de montagem, produz seres humanos plásticos, em série, alinhados, domesticados, verificados, validados ou não; enfim, dóceis e obedientes, preparados para o Mercado, a serem vendidos e consumidos, descartados ou reciclados.

O livro reforça o óbvio – enquanto humanos não somos produtos, enquanto produtos não somos humanos. Dessa forma, os textos nos convidam à rebeldia  humana, que, por mais trágica que seja, nos instiga na busca pela integridade existencial do autor, seu caminho analógico ao encontro de si, reconhecendo-se enquanto fim. Parece que, para o autor, escrever é o ato de limpar-se das graxas pútridas da máquina. Enfim, Maquinaria nos diz do ato de se despertar humano. Rafael Zaramela

Nutrir-se dos prazeres sensoriais imediatos como algo compensatório para a nossa natural banalidade faz de nós, pós-modernos, reféns de um mundo ilusório, instantâneo e superficial. O que define a maioria das pessoas hoje em dia são as marcas, e não mais as ideologias. T.S.H.

Serviço:

Maquinaria
Thiago Schneider Herrera

Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-2364-1
124 páginas
2ª edição - 2017
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