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MELOCROMÁTICA / Silvia Simone Anspach

A narrativa de Silvia Simone Anspach viaja pela tradição indígena, pelos segredos da Terra Brasilis, banha-se no Urucuia, nos mares Vikings, atravessa os vitrais azuis da Sainte Chapelle em Paris, passa pela pequena cidade de Giessen na Alemanha, por Oslo, pelas Torres Gêmeas no 11 de setembro, por São José dos Campos, pelos campos de guerra e pelos de extermínio, pelos quadros de Van Gogh e de tantos outros artistas, pela música e pela literatura em todas as suas formas, pelo mundo em todos os seus grandes e pequenos cantos possíveis e impossíveis. Esbarra em mitos e ritos. Mescla realidade e ficção, resvalando da História para o território do realismo mágico. Passa pela tradição judaico-cristã e pelas crenças primitivas, recriando-as num universo marcado pela fé e ameaçado pela descrença. Celebração à vida, suicídio, ritos de passagem, morte nos campos de Auschwitz e ressurreição na Páscoa e no Natal cristãos ganham asas em uma Fênix que alça voo em direção às últimas fronteiras do espaço, à última esquina do tempo. Na esperança e no desespero, divisa-se a terceira margem do rio roseana. E daí, lança-se um convite à grande e corajosa travessia.

O exímio domínio da palavra faz com que sua voz forte, instigante, se torne, em sonoridades insuspeitadas, ondas de doces emoções, envolvendo o leitor em pura magia e beleza! Sua arte! A música e o Belo em seus textos e poemas, e o dom de enlevar o leitor são os instrumentos desta densa poeta, Silvia Simone Anspach!
Tânia Diniz - escritora e editora, idealizadora do Mural Mulheres Emergentes

Os poemas de Silvia Simone Anspach fazem com que a reta do tempo se torne sensualmente curva, se debruce e se dobre sobre si mesma, subvertendo a ordem das coisas e nos levando, vertiginosamente, de encontro ao tempo poético. “Desmembro o ano até / Dezembro”: a sinuosidade de um Calendário em ré instaura a temporalidade do mito, na medida em que volta a um início atemporal, porque transfigurado: “Já nu, declamo o ano à ré: / Dezembro...”
Lúcia Fabrini de Almeida - escritora e doutora em Comunicação e Semiótica

Doutora em Comunicação e Semiótica, Mestre em Lingüística Aplicada, Especialista em Psicologia Analítica, Psicanalista, Bacharel em Letras. Foi Visiting Scholar (Fulbright) na UNC – EUA. Autora dos livros Entre Babel e o Éden (AnnaBlume / FAPESP); Arte, cura, loucura (AnnaBlume), Melosofia (Mulheres Emergentes); A psique e a religião (coautoria e org. - M. E.); Patches and sketches / Cacos e trapos (M. E.), A última esquina do tempo (Scortecci), além de vários textos publicados em periódicos e livros no Brasil e no exterior.

Serviço:

Melocromática
Poemas de Tinta, Sons, Sangue e Pó
Silvia Simone Anspach
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-5514-7
Formato 14 x 21 cm 
116 páginas
1ª edição - 2018

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