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Duilio Iannaccaro

Duilio Iannaccaro autor do livro Do Tirreno Ao Atlântico – A candura na fala de um ragazzino, publicado pela Scortecci Editora em 2001, faleceu no último dia 7 de maio de 2008.

Era natural de Fagnano Castello, Provínicia de Consenza-Calábria-Itália, nasceu em 17 de novembro de 1919; filho de Francesco Iannaccaro e Concetta Crivella. Em 1941 casou-se com Thereza Mandelli, tiveram três filhos e sete bisnetos.

Trabalhou seis anos nas diversas sessões da indústria Aliberti conhecendo todos os processos de fabricação de botões. Mais tarde trabalhou na Indústria Pirelli permanecendo de 1939 a 1967. Foram anos e anos de trabalho na sessão de "estiragem de fio" em sistema de rodízio e horário.

Conviveu com o barulho das máquinas compartilhou da dor e da alegria de seus companheiros de trabalho e guardou na lembrança as manhãs frias que junto com o saudoso bom amigo e companheiro Adão Martins de Almeida, dirigia-se ao trabalho.

As paredes desta fábrica foram impregnadas pelos sentimentos de alegria com o nascimento de seus filhos e a compra de um terreno para a construção da casa própria, e de tristeza com a perda de seus pais.

Aposentou-se em 1967 e em 1977 retornou ao serviço de "estiragem de fio" na Indústria Condugel, permanecendo no ano de 1982.

De natureza sensível, apreciava músicas de todas as nacionalidades, gostava de cantar, principalmente canções de sua terra natal. Ler era sua paixão! Jornais, revistas, enciclopédias, biografias de vultos famosos, enfim, era "um leitor total".

Recordava com alegria de seus ídolos do cinema que fizeram parte de sua mocidade e com saudades relatava cenas pitorescas e dramáticas que marcaram época.

Acompanhava passo a passo o seu "Palestra Itália" e sempre desafiava seus netos com informações e curiosidades fidedignas a respeito da história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

O livro Do Tirreno Ao Atlântico – A candura na fala de um ragazzino, é uma biografia do autor.

"Água e céu, dias e noites, a natureza em festa testemunhando os sonhos permeados pelas incertezas da nova terra. Apenas uma verdade de que os braços eram fortes e que o trabalho amenizaria as saudades dos que lá ficariam... Encontros e desencontros... No porto de Santos, na hora do desembarque entre risos e lágrimas, lá estava o nonno Francesco à espera da família. A vida no Brasil, as alegrias, as tristezas, as dificuldades, as saudades, os novos costumes, o trabalho precoce, o amor à professora, enfim esse cenário sob os olhos singelos de um ragazzino com o coração italiano-brasileiro, aos oitenta e hum anos de idade. Uma obra literária? Deixamos para quem quiser avaliar! Mas, para nós filhos e toda a nossa descendência é um retrato de uma parcela da nossa história que certamente continuaremos a construi-la com a mesma garra e determinação. Sabemos perfeitamente que tudo começou e hoje temos a felicidade de sermos aquecidos pela chama viva que nos fortalece diariamente...".

Era um vero italiano!

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