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TEARES - ENTENDENDO UMA SERRARIA DE GRANITOS / Osmar Reckelberg

Como abordar o surgimento dos teares de granito sem se perder nos tempos históricos das pirâmides, nas ideias de Leonardo da Vinci e nem nas primeiras máquinas que surgiram em vários locais do planeta por volta do século XVIII?

A forma escolhida foi a de traçar breves linhas sobre o que vem à mente do ser humano quando ele se dispõe a pensar sobre alterar formas e criar produtos.

As pedras (termo genérico) acompanham o ser humano desde que ele surgiu no planeta e as utilizou em várias funções.

Com certeza, em algum momento, ele resolveu testar possíveis formas de quebrar estas pedras para utilizá-las em outra finalidade a não ser a de fazer uma proteção para o fogo ou afugentar animais que representavam perigo.

Se o pensamento inicial foi de quebrar as rochas, o pensamento seguinte, com certeza, foi o de cortar as mesmas. E para cortar as pedras (continuando a usar o termo genérico e que inclui os mármores, granitos, basaltos e demais rochas), logo este humano chegou à conclusão que precisaria de algo duro que suportasse o impacto sobre a rocha.

Talvez, descansando à beira de um riacho e com sua espada a seu lado, lhe ocorreu a ideia de obter da natureza os ensinamentos básicos de corte.

Os teares de granito acompanham fielmente o progresso da humanidade. Assim como no planeta existem locais onde não há energia elétrica e em outros já domina a energia atômica, encontramos teares do início do século passado cortando, lado a lado, com os teares de última geração.

Outros métodos de corte vêm surgindo e procuram complementar ou ocupar a posição dos teares na produção de chapas de granito.

Tecer prognósticos sobre se os teares são dinossauros à beira da extinção (parece ser voz corrente no setor de rochas ornamentais) é algo muito ínfimo perante a grandiosidade que estas máquinas representam na história da produção das chapas de granito.

Numa análise mais profissional fica claro que os teares ainda vão persistir por um bom tempo. Teares são máquinas que o mercado passou a utilizar por períodos longos antes de substitui-los por modelos mais novos ou por outra tecnologia de corte.

Trinta anos de utilização são normais. Isto significa que nos próximos dez a vinte anos ainda serão vendidos e, com mais os trinta anos de utilização, somam ainda meio século em que ouviremos a suave música dos mesmos, criando sinfonias diferentes para cada tipo de rocha que cortam.

É preferível deixar a tarefa de prever os próximos acontecimentos no setor de rochas ornamentais, além dos cinquenta anos, para os novos profissionais que estão entrando no mercado agora.

Este histórico tem por finalidade ser o aperitivo de uma grande e agradável refeição que será servida.

No livro ficará claro que o passado precisa ser preservado, mas é nos modelos atuais de teares que precisamos concentrar nossas energias para que estas “maravilhosas máquinas de cortar pedra” tragam todo o resultado que o mercado exige, hoje, das empresas que estão presentes na globalização e no setor de rochas ornamentais mais especificamente.

Serviço:

Teares - Entendendo Uma Serraria De Granitos
Osmar Reckelberg
Scortecci Editora
Serraria de Granito
ISBN 978-85-366-1571-4

Formato 28 X 21 cm - 232 páginas
1ª edição - 2009


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