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CONVERSAS DE GUICHÊ / Lenilda Almeida Valença Reis

A ideia deste livro surgiu do hábito de observar, rabiscar, escrever tudo. Comecei a observar as “conversas de guichês” engraçadas, que os pacientes e/ou acompanhantes falavam, quando da sua chegada ao hospital. Anotava e passava para os outros funcionários lerem; eles começaram então a me falar dessas conversas, e muitas vezes eu pedia para que eles escrevessem para mim, assim conservava fielmente a verdade. 
Um falava:
-Olha, tenho uma “conversa de guichê” muito boa para te contar!
Outro me dizia:
-Tal dia, no plantão aconteceu isso, e aquilo! Vou por no papel para você!
Aquilo foi crescendo, tomando forma, e eu fui me entusiasmando.


Estas anotações foram feitas dentro de um critério verdadeiro, procurando se aproximar o máximo da forma como o paciente falava, já que eram escritas imediatamente após o ocorrido. A vida é dura, pensando nisso, esse material reúne o lado cômico das situações, mostrando o quanto precisamos relaxar, não estressar, nos divertir,  alegrar, para enfrentar melhor as dificuldades do dia a dia. De um lado, o paciente, fazendo tudo para sobreviver, batalhando, lutando pela vida, que se apresenta, a despeito da doença e da dor, com um conteúdo repleto de senso de humor, força, coragem, fé e esperança. Do outro lado, nós funcionários, com os mesmos problemas, tendo consciência do nosso papel, que é recepcionar bem os pacientes e seus acompanhantes, colocando-se no seu lugar, pois estamos cientes que a doença de modo geral,  debilita, enfraquece, deixa a pessoa totalmente indefesa, e nesse contato inicial, nos guichês e balcões, é fundamental desempenhar da melhor maneira possível o nosso trabalho, tornando muito mais confortável  para os que estão fora dele. 

Lenilda Almeida Valença Reis, nasceu em São Bento do Una (PE), em 03 de Novembro de 1956. Casada, possui Técnico em Contabilidade, tem 02 filhos. Antes de ser alfabetizada já se interessava por livros. Sua família morava em um sítio, numa época em que as pessoas se reuniam nas casas à noite e liam, em voz alta, folhetos de cordel. Uma dessas casas era a do avô materno. Anos mais tarde, seguindo a tradição, leria para os familiares e presentes, nas férias e nos finais de semana. Sua iniciação escolar teve inicio na casa do avô paterno, onde uma professora da cidade lecionava para as crianças da redondeza. Por volta de 1964, a família mudou-se para São Paulo, onde ficou por dois anos e, então, voltou à Pernambuco. Suas primeiras leituras foram “Luluzinha e Bolinha”, e a obra de Monteiro Lobato, as quais lia no sítio, à sombra de um antigo imbuzeiro. A essa altura, já escrevia poemas e até mesmo um romance (Felicidade Ameaçada). O pai incentivava nos estudos, tomando-lhe a tabuada e as capitais do Brasil e do mundo. Começou a trabalhar em meados de 1971, como auxiliar de Escrita Fiscal. Participava ativamente do grupo de jovens da igreja católica da cidade, cuidando também de sua biblioteca. Mudou-se para Escada, Zona da Mata do Estado, onde morou 4 anos, quando foi para São Paulo, em janeiro de 1980, época  em que conheceu seu segundo marido. Trabalhou em Contabilidade até novembro de 1987, quando entrou no Hospital Universitário da USP, onde está até hoje como Auxiliar de Administração. Publicou sem primeiro livro em Julho de 2008 - poesias - “Um Olhar sobre a Vida- dos Dissabores e da Beleza”.

Serviço:

Conversas de Guichê
Lenilda Almeida Valença Reis

Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-1652-0
Formato 14 X 21 cm - 108 páginas
1ª edição - 2009

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