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O MESMO OUTRO / Josemar Martins Pinzoh

O livro O mesmo outro reúne textos com idades muito diferentes. Estão nele reunidos poemas como A Mão, oficialmente o primeiro poema do autor, classificado em 3º lugar no Concurso de Poesias da I Semana Cultural de Curaçá - BA, ocorrida no já distante ano de 1984. Há outras coisas já “adultas”, como Meu Verso e Eira – o primeiro do início e o segundo do final dos anos 1990 – ambos ganhadores de Concursos de Poesia do Salão de Artes Universitário Regional, realizados no Departamento de Ciências Humanas III, da Universidade do Estado da Bahia (Juazeiro - BA). Ambos musicados pelo músico João Energia. Há ainda outros poemas que viraram música, como Bem Velho, cujos arranjos foram feitos em parceria com Fernando Antonio Ferreira, Fernandinho. E há muitos outros poemas muito recentes.

Segundo o autor, os textos reunidos neste livro não chegam a formar uma obra. São uma safra de insônias, cochichos acanhados e sem forma que tomaram forma de excelência, e que resmungam o atrito do Eu com o Mundo! Para o autor, é sua forma de inscrição rupestre, tralhada a unha no fundo da sua caverna. Antes de tudo O mesmo outro é um trabalho de desobrigação, de desentulho, de travessia. Expressão de uma insídia cuja tonalidade vem mudando a parir de dentro. Não chega a ser uma matriz ou cópia de alguma outra coisa autêntica. É o que é! É, sobretudo, um exercício de nudez.

O mesmo outro é, antes de tudo, um trabalho de desobrigação, desentulho, travessia. Fez-se em forma de insídia, dessas cuja tonalidade vem mudando a parir de dentro. Não deixa de ser uma cilada! Ainda agora é um fruto verde – mas antes que de maduro despenque, já podre, é melhor colher logo. Do ponto de vista de sua lógica, não chega a ser uma matriz ou cópia de alguma outra coisa autêntica. É o que é! O original é este mesmo: um rascunho. Mas, ao mesmo tempo é outrem: é o mesmo mas é outro!(...)

Exceto pelas pequenas distinções de idade, os textos aqui reunidos não chegam a formar uma obra – não no sentido clássico! É apenas uma safra de insônias que nasceu como rascunhos de mim mesmo, cochichos acanhados e sem forma, e foi tomando forma de excedência. Não sei o quanto de poesia há em O mesmo outro, sei apenas da sua necessidade. Suas letras vacilam entre a rima e o pé-quebrado, versos em prosa, expõem, resmungam o atrito do Eu com o Mundo! É minha forma de inscrição rupestre, talhada  a unha no fundo da minha caverna. É meu exercício de nudez. Não vou me desculpar por isto!
O Autor

Josemar da Silva Martins nasceu em 1967, num sítio chamado São João, interior do povoado rural de São Bento, município de Curaçá - BA. Um dia, ainda no Colégio Ivo Braga, errou por um pequeno detalhe, numa prova de História, o nome no navegador Vicente Yañez Pinzón e ganhou um Pinzoh como apelido. É aprendiz da poesia desde 1984, quando escreveu o poema A Mão. Em 1986, participou da publicação do livro Cometendo poesias (Editora Scortecci), em parceria com José Carlos Rego, Pinduka. Atualmente mora na cidade de Juazeiro - BA, é doutor em Educação e Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Serviço:

O Mesmo Outro
Josemar Martins Pinzoh
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-2316-0
Formato 12 x 18 cm 
124 páginas
1ª edição - 2011

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