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MARTAGARIDA / Marta Maria Lima Alves

Martagarida, misto de Marta e Margarida, é uma seleção de poemas em que a primeira parte do nome Marta são voltados para a alma, a família, o espírito, a religião. Esses poemas com a alma da Marta trazem em suas entrelinhas o desejo do homem e da mulher de buscar Deus, de buscar o Sagrado, como se pode perceber nos versos “Deus de amor cuida do meu coração; zela pela minha consciência para que eu não pereça...” (Oração para se ter uma boa Colheita) ou “No mistério de mim vive um anjo?

Enviado de Deus para guardar-me./Traz abraços da virgem Maria/E sussurra ao ouvido direito/Um recado direto do Pai..” (Meu anjo e eu). A segunda  parte do nome, Margarida, inclinada à arte, ao belo, ao novo, à criação, à natureza como Pácora, a inspiração do poeta em sua profunda sensibilidade “Quem és tu que me vens na alma da noite”. Essas misturas então deram vazão a uma infinidade de assuntos como amor, família, fé, liberdade, vida, solidão, criação, juventude, primavera, Brasília, ônibus, avião, cemitério, guerra.

Pelas entrelinhas lê-se uma busca pelo belo, pela inspiração “Martagaridamente” exalando em cada verso, pois que a poesia nasceu, correu na veia, um dia adormeceu e resolveu acordar-me chamando-se Pácora e dizendo-se inspiração e intimando-me a escrever “pois que ela  nasceu na alma da noite quando tudo era cerração” e eu não poderia deixá-la esquecida dentro de mim sob a condição de um dia queixar-me de inconsequente ou de vir a ser chamada de culpada por não usar o dom que me foi dado. Não, isso não! Martagarida não haveria de deixar as gavetas mofadas, as teclas grudadas do computador, as memórias quase apagadas de minha recente juventude e ganhar o prelo e chegar ao leitor. Não! Martagarida não poderia deixar-se deteriorar no tempo.

A poesia não pode ser aprisionada, o poeta sim. O poeta pode se esconder em nomes e pseudônimos, a poesia não, ela se mostra e carrega em suas linhas, em suas letras queixumes, dores, cansaços, alegrias, felicidades, frustrações... Ela não se esconde. O poeta compõe, e deixa de ser dele. Assim, leitor, cuide de Martagarida, ela é sua. Leia-a, ame-a, pois nela está em alguma página quem sabe sua história, porque o poeta não escreve para ele, escreve para o mundo.
Marta Maria Lima Alves

Gosto muito de ler e aprendi com minha mãe a gostar de poesia. Estou sempre em contato com seus poemas, o que motivou o convite para fazer a orelha de seu livro Martagarida, que muito me alegrou. Em seu livro a autora Marta Maria (minha mãe) expressa seus sentimentos em palavras fixas no papel, organizadas ora com rimas, ora sem rimas. A cada poema pode-se notar o sentimento, o desabafo, a alegria, a dor, o sofrimento, os pensamentos, os risos, os choros, a vida de uma mulher maravilhosa. Que vive, mas não sem, como ela mesma diz, “fazer a leitura do que ela vai encontrando em seu caminho” e que outro dia tentou me ensinar como se lê e interpreta a rua, a vida, sei lá. Mães Disformes, Uma criança Mora em Mim, A Catadora de Retalhos, O Retorno de Pácora, foram os que mais me tocaram e me chamaram a atenção. Após ler Mães Disformes me emocionei ao pensar num dialogo nosso; Uma Criança Mora em Mim retrata exatamente a sua alma de criança e as lembranças da infância na cidadezinha no interior do seu tão amado Ceará; já no poema A catadora de retalhos está toda a sua personalidade, aquele impulso para criar, inovar, inventar, costurar, pintar, escrever, modificar, desenhar e tudo o que precisa de uma imaginação fértil. Porém, é no poema O Retorno de Pácora que ela diz: “sou você, você sou eu...” Pácora, inspiração, sim isto é você, Martagarida visível a cada verso deste livro.
Maria Beatriz Alves de Moura Leite, 16 anos

Marta Maria Lima Alves natural de Capistrano-CE. Mudou para Brasília em 1972. A 11ª filha de uma família de doze filhos. Casada com Paulo Cezar de M. Leite, Diácono Permanente da Igreja Católica, o responsável pela composição de seus três maravilhosos e inesquecíveis poemas: Mª Beatriz, Mª Carolina e Mª Mariana. Poeta e contista, formada em letras e pós-graduada em Língua Portuguesa, associada à APPERJ – Associação Profissional de Poetas do Rio de Janeiro, tem poemas publicados na internet; participações em concursos de poesia na Espanha; publicação em algumas antologias de Poetas do Sindicato dos Escritores do DF, além de constar como verbete no Dicionário de Escritores de Brasília (Napoleão Valadares) e no Dicionário de Poetas contemporâneos (Fernando Igreja). Em 1983 Ficou em 2º lugar no Concurso de poesia da Rádio Jornal FM e Jornal de Brasília, em Parceria com o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, com o poema “Quatro Haicais para uma Noite”. Atualmente está cursando o 7º semestre de Teologia no Curso Superior de Teologia na Arquidiocese de Brasília. Do pai herdou a poesia, o verso a rima; da mãe, a criatividade e a doçura; de Deus, o dom da vida e a mesa onde se serve para compor seus versos.

Serviço:

Martagarida
Marta Maria Lima Alves
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-2175-3
Formato 14 x 21 cm 
108 páginas
1ª edição - 2011

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