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A CARROÇA DAS SETE VIAGENS / Benedito José

Apreciar poesia é um ato de inteligência, pois exerce o gesto de respirar beleza através das sutilidades do pensamento. Apreciar poesia demonstra equilíbrio emocional e racional para se olhar por dentro com os olhos da palavra. Poesia é a companheira e amiga ideal para os momentos de solitude.

Ela é uma força mágica já escrita na pele de quem ama. Ela nos preserva para novos encontros com o que houver de mais belo no planeta. Ela elimina nossas fragilidades e nos encanta com as brechas do destino. Ela faz arder nosso espanto e colore a ternura quando a gente lê:
 
              o poente lilás
              bateu na porta
              do fundo dos meus olhos.
              Arrastou-me no tapete das sombras.
              Queria me parir alvorada.
              Fiquei com medo de doer
              e pedi para eu permanecer fragmento.
              Foi um ato tênue de amor.
              Destes em que o profeta
              faz filho na boca do leão.
 
A poesia de Benedito José, mineiro de Passos (MG), carrega em seu âmago os segredos para a iluminação interior de nossas verdades mais sutis. Ela nos convida a uma viagem inesquecível pelo universo de Nozinho. Ela se desmancha em nosso deleite enquanto a lemos com os olhos da alma. A gente aprende e cresce com Nozinho. A gente quer ler mais de Benedito José.

Terapeuta, escritor, palestrante, trainer da Universidade Oneness–India e professor, Benedito José nasceu em Passos (MG) e residiu em vários países. Depois de beber da fonte, Benedito José arregalou os olhos e partiu em sua carroça de sete viagens para deliciar o leitor com a poesia simples. Manoel de Barros foi pai literário por anunciação, mas o filho Benedito José nasceu virado para dentro. Manoel utiliza o surrealismo para dar funções a coisas inúteis. Benedito utiliza absurdez para revelar a essência que só a pureza ou a inocência podem enxergar. M.B. nos ensina a converter a natureza em gente. B.J. nos lembra que a natureza já está dentro de nós, dentro de nosso olhar apressado. M.B. gosta de delirar com as palavras. B.J. deixa  o delírio de lado, as palavras de  lado, o mundo externo de lado e penetra no âmago das coisas e do Ser. M.B. é agente de lapidação da pedra verbal para produzir encantamento. B.J. não age, apenas para, observa, absorve, mistura-se com o sentido das coisas. Em M.B. o tema central é o nada experienciado através de elementos da natureza. Em B.J. o tema central é a iluminação do nada que nos leva à percepção de outras vidas dentro desta nossa vida. M.B. escuta a revoada de garças do pantanal mato-grossense. B.J. escuta as canções celestiais dos sinos mineiros. M.B. conhece o vasto mundo da poesia. B.J. nasceu hoje e ainda  está mamando o colostro da literatura poética. O projeto de um livro nunca acontece somente entre o cérebro e o lápis, muito menos entre a inspiração e a criatividade. É necessário antes reunir existências, experiências, interrogações e respostas, e nada disto é possível sozinho. No oficio da literatura pessoas viram personagens e personagens viram a consciência do escritor. Somos todos frutos desta simbiose de respirações, onde cada amigo emite sua própria vibração e altera nossa música interior, até sermos dissolvidos nas páginas que se seguem. Que cada leitor possa também absorver as reminiscências de Nozinho.

Serviço:

A Carroça das Sete Viagens
Benedito José
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-2589-8
Formato 14 x 21 cm 
80 páginas
1ª edição - 2012

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