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ANUAR, O NETO DO SULTÃO / Odília Lopes Fernandes

Este livro foi baseado em uma história real, sob o cenário de uma São Paulo da década de 40. Como voltar ao tempo, de seus bondes elétricos, sob a fina garoa e o despontar de suas grandes fábricas, as quais deram origem às vilas e ainda, o surgimento dos mascates circulando pelas ruas. Tio Jorge fazia parte desses vendedores percorrendo as ruas carregando malas repletas de armarinhos. Era um espirituoso imigrante sírio, convivendo cordialmente com seus patrícios.

A chácara onde tudo acontecia, era também o local das reuniões com seus conterrâneos, ao redor de uma mesa farta de petiscos entre sons libaneses, sorviam prazerosamente os goles de aguardente no tempo em que davam vazão à saudade da pátria distante... Conta a história de uma jovem, favorita de um Sultão, que abandona o palácio, riquezas, e foge para o Brasil em companhia de seus três filhos, formando aqui sua família, que depois se dissolve. Resta-lhe apenas um neto que a acompanha em seus atendimentos alternativos de tratamentos urgentes árabes, onde empregava fortes massagens, acompanhada de banhos para ativar a circulação deficiente.

Nessas ocasiões levava sempre uma misteriosa flor seca, cujo frescor reavivava ao contato com a água.  Segundo a curandeira, essa flor fora retirada de uma planta próxima ao Calvário. A partir da morte da avó, o garoto sofre uma profunda transformação, período em que é encaminhado para a chácara de Tio Jorge, onde convive com os animais e a topa com os desgastantes: serviços e surras. Um conjunto de situações comoventes entre aventuras e desventuras. Verdadeiro teste de flexibilidade para o pequeno Anuar. Uma comovente narrativa, relatada de forma simples e agradável.    

Benditos sejam os pais que incentivam a leitura para os filhos. Meu pai viajava muito em busca de clientes para as reproduções de fotos em quadros, e na volta vinha carregado de livros, revistas e jornais. Para mim e minhas seis irmãs era sempre uma festa o seu regresso. Minha mãe, era uma verdadeira  heroína cuidando de tudo na ausência de papai.  Minha primeira experiência como autora foi em 1953, quando ganhei em primeiro lugar num concurso para rádio-atrizes, que foi promovido pela Rádio de São João da Boa Vista, SP. A partir dessa época, dividia as tarefas: rádio-atriz e autora de contos que eram levados ao ar nos domingos. Deixei o rádio quando me casei. Depois dos filhos crescidos senti necessidade de escrever novamente. Criei um conto  para o concurso de Primavera que a Rádio Gazeta promovia através da jornalista Juliana Bueno, pelo qual, ganhei em segundo lugar. Este foi o meu grande incentivo. Depois disso, tive a certeza que poderia voltar a escrever. Assim, usei a escrita como um instrumento para voltar no tempo e reviver a doce experiência do convívio com a minha família e acabei compondo um painel de lembranças. Daí o título No alvorecer dos caminhos. Em 1990, comecei a escrever para o jornal DEMOCRATA e durante esse período, lancei o meu segundo livro A espada sagrada, enquanto engatilhava Anuar, o neto do Sultão.

Serviço:

Anuar, O Neto do Sultão
Odília Lopes Fernandes
Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-2683-3
Formato 14 x 21 cm 
144 páginas
1ª edição - 2012

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