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A LITERATURA DAS MULHERES DA FLORESTA / Joyce Cavalccante (org.)

AS AMAZONAS BRASILEIRAS - De tanto respirarmos a atmosfera desse planeta chamado Brasil, nós, as mulheres dessa terra, fomos nos metamorfoseando nas conhecidas Amazonas que, segundo relatos dos conquistadores europeus, habitavam as margens da maior bacia fluvial do mundo – com cerca de 7.050.000 quilômetros quadrados – ao norte da América do Sul.

Foi um retrocesso benéfico que nos dirigiu à nossa primordial condição molecular. Uma reintegração de posse do nosso DNA, que nos certificou como mulheres da floresta. Desde muito, a mulher amazona coincide com o arquétipo da mulher brasileira: livre, independente e autossustentável, sobrevivendo bem com, ou sem, o arrimo masculino e almejando participar  da vida pública por seus próprios méritos. Não por coincidência, o nome amazõn é a forma jônica para a palavra hamazan, cujo significado é “lutando junto”. Os povos jônicos, segundo vestígios históricos, foram os primeiros a entrar em contato com elas e, provavelmente, a selar alianças. Porém, as narrativas sobre a existência de uma tribo de mulheres aguerridas estão em todas as civilizações: da China à Capadócia, chegando à Grécia, onde sincretizaram com o mito da Deusa Artemis, de quem tiravam inspiração.

Também passaram pela Guerra de Troia, quando a rainha Pentesileia foi ferida mortalmente pelo matador em série, Aquiles; assim como pela rainha Hipólita, se apaixonou o mulherengo herói Teseu. Depois, um largo hiato de tempo se fez, sem que se tivesse notícias das intrépidas mulheres cujo costume era lutar ao lado de seus parceiros pelas boas causas. Delas muito se falava e pouco se sabia. Talvez estivessem transitando, já que o mundo era sua pátria. E sua pátria era um mundo. Assim foram localizadas no norte do Brasil, enquanto afugentavam conquistadores estrangeiros que lhes queriam tomar as terras e violar a natureza. Humilhados, os invasores espalharam que haviam sido derrotados pelas imbatíveis Amazonas, capazes de cauterizar um dos seios para melhor desempenhar sua missão.

Emoldurados em respeito, esses conceitos habitam o imaginário popular quando se refere à mulher brasileira. E nós nos reconhecemos nessas descrições. Hoje, a nossa tribo é composta de 97.400.000 guerreiras empenhadas em conduzir esse país continental ao seu verdadeiro destino de ordem e justiça, paz e progresso.
Joyce Cavalccante - Presidente da REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras, organização que chancela essa antologia.
www.rebra.org

Serviço:

A Literatura das Mulheres da Floresta
Joyce Cavalccante (org.)
Scortecci Editora / REBRA
Comunicação
ISBN 978-85-366-3122-6
Formato 14 x 21 cm
288 páginas
1ª edição - 2013

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