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VOOS EM DESCUIDO / Dilson Solidade de Lima

Voos em Descuido, síntese do pensamento e da estética lírica do poeta. Poemetos de verdadeiro entrechoque e conceito formais onde se estabelece a catártica relação do eu lírico com seus outros “eus” num xadrez de lumes e sombras somando-se a filosóficos ludos. Pílula das sensações, percepções mais sutis, suaves cadências e abismos imagéticos cromatizam essas páginas, arquitetadamente utilizadas como ponte ao poema, moldura para o líquido lírico que a incandesce e inunda. “Google: / oráculo moderno / A casa / de Delfos / misticibernetizada”. A contemporaneidade, aqui evocada através de versos céleres com seus mais variados enfoques, não é apenas elevada, mas conceitualmente dialetizada numa síncope e dança de brilho verbal invulgares. Voos em Descuido, da micropartícula ao “eu universal”.
Augusto C. Adorno

UM VOO EM DESCUIDO, UM VULTO
Nuvens, Lusco-Fusco, Ilunação... tripartição metafórica das faces da obra pelas fases do dia numa montagem em contraste: das sombras para a luz. Voos em Descuido – breves poemas leves, poéticas-pílulas cadenciosamente erigidas; lírica oblação aos amantes e não da poesia. Experimental em seu sabor formalístico num colorido sólido onde as imagens se arquitetam em projeção anímica e filosoficamente conceitual, sem pirotecnias e os agravos do excesso. Eis o místico-alquímico, “Alquimístico”:
Do Pôr
a luz se não vier
na meia-noite do dia
fabrica um novo
amanhecer
... ou o pierrô mordaz, como a agudez lumi-nescente de um punhal, em “Apócrifos de Ésquilo”:
Desanoiteci no ar
parabolei o vento
Estive para pássaros
bebi eclipses...
Hoje a triste trajetória dos homens.
Allan Phellipe

Dilson Solidade Lima ou, pseudonicamente, D.S.L. Soledade: poeta e compositor; um bardo, na amplidão da palavra. Nascido no crepúsculo da aurora aos 2 de dezembro de 1982; como explana no seu Bem Abaixo de Zero: “A manhã se enluarando e eu amanhecendo com o sol que se desprendia da placenta azul do dia”. Escreve desde os tenros anos e singularmente sua fonte primaz, poesia. Prepara-se para outras poéticas publicações. Seus livros no prelo: Amotivacionalismos, A Lira Minha: Desentoada, Áspide Angular, Nalla: o Perpassante e a Cidade em Falência, Vulto Revel, O 8º Erro, A Clave Suspensa, Pássaros Só para Soraia e Escritos Desaforísticos. Este, um livro de máximas.

Serviço:

Voos em Descuido
Dilson Solidade Lima

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-3612-2
Formato 14 x 21 cm 
120 páginas
1ª edição - 2014

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