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UMA CULTURA ESCOLAR / Carlos de Morais

Não existe a preocupação de retorno ao passado, pois, a escola primária, foi convenientemente passada a limpo pelos críticos de plantão. Aqui, portanto, não se trata de encontrar erros ou acertos, pois, quem analisa a escola primária com espírito crítico, mas com o cuidado de rever sua história, simplesmente anotando sua trajetória, deve saber que dentro do ambiente escolar foram se cristalizando usos e costumes que, de qualquer forma, com os inevitáveis avanços e recuos, fizeram a escola funcionar.

Sem voltar ao passado, mas evitando reproduzir o que já estava errado, os professores conseguiram criar alguma coisa sua, seus modos próprios de saber e fazer, elaboraram crenças e valores de representação do mundo, inventando seus códigos de troca. É dentro da escola que se desenvolve uma cultura pedagógica, gerada na relação professor-aluno, enriquecida pela troca de experiências entre professores, na prática diuturna da sala de aula.

Minha insistência em não concordar com o atual ensino nas escolas paulistas, parece ter acordado tanto a Prefeitura de São Paulo, com seu anunciado novo Plano de Educação, como o Estado de São Paulo, com modificações na sua progressão conti-nuada, além do MEC, com o anúncio de “uma base curricular comum para cada etapa e que deverá ser seguido em todo o Brasil”. Embora haja adaptações, conforme às novas realidades, tudo isso parece recuperar o que se fazia no antigo ensino primário! Em verdade, a constante frequência de todas essas distorções na administração escolar levou o autor, com as devidas desculpas, a perpetrar repetições, falando cada vez mais alto. E deu certo, pois parece que alguém escutou!

Na pequena cidade de Pereiras, nascia Carlos de Morais, enquanto uma serenata urdia poesia, numa noite enluarada, com estrelas faiscantes no céu Talvez por isso, virou poeta escrevendo canções, de parceria com Gastão Pereira e Rafael Paschoal, que encantaram o Festival de Música Popular, realizado em Pereiras, na década de 1970. Como Professor Primário começou sua peregrinação por escolas de várias cidades, do interior de São Paulo. Essa ausência, porém, aumentou cada vez mais a saudade que enriquecia a memória a cada retorno. Durante todas as férias, inúmeras lembranças foram urdidas, com gosto de terra, com cheiro de primavera, na sinfonia das tardes alongadas de outono, quando "o sereno da madrugada não deixou meu bem dormir"...

Serviço:

Uma Cultura Escolar
Carlos de Morais
Scortecci Editora
Pedagogia
ISBN 978-85-366-3635-1
Formato 14 x 21 cm 
64 páginas
1ª edição - 2014

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