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HISTÓRIAS DUM QUASE FILHO DA LOBA / Paulino Manfrinato

Como se sabe, a ideia de filho da loba deriva da lenda romana pela qual uma loba encontrou e amamentou os gêmeos Rômulo e Remo postos numa cesta que fora lançada no rio Tibre. E Rômulo veio a tornar-se o primeiro rei de Roma. Aproveitando essa história, na Itália de Mussolini, o regime de então instituiu, ao lado das demais categorias militares, um grupamento infantil, com uniforme oficial, a fim de atrair as crianças para lutar pela pátria.

Por acaso, o autor, brasileiro, com cinco anos de idade, estava lá e, num gesto simpático do comandante da unidade mirim, foi admitido como Figlio della Lupa, mesmo temporariamente, pois retornou ao Brasil em 1937. Além dessa passagem na infância do autor, o texto auto-biográfico apresenta uma variedade de personagens e situações, com suas histórias realísticas vinculadas, tais como as três migrações: da Itália para São Pedro – SP para Jataí – PR e para a capital, Curitiba. Há também trechos selecionados de cartas com informações históricas e exemplos práticos e científicos aproveitáveis como lições de vida ou como dicas de soluções, com citação de outras cidades, inclusive Piracicaba. Arrematando o conteúdo, há um capítulo sobre futebol, mesclado com histórias familiares e até realizações pessoais e empresariais.

História é uma forma de comunicar fatos e idealizações ocorridos com a intenção de que seu registro permaneça. Tratando-se de família, interessa que os herdeiros e o público tenham conhecimento dela, para saber a origem de seus antepassados, o que realizaram, quais e como foram os momentos vividos, as dificuldades enfrentadas e superadas, os eventuais reveses, as vitórias conseguidas, as alegrias desfrutadas e outros fatos dignos de manter na memória. Com isso, os descendentes têm informações que asseguram a certeza de suas origens e da própria identidade.

Quem não as tem, sente-se inseguro, não sabendo em que e onde se apoiar. São emocionantes os casos de reencontros de pais e mães há muitos anos sem notícia em virtude de separações ocorridas nas mais diversas circunstâncias, como frequentemente se vê no noticiário através de seus veículos, da TV e do mais que o meio eletrônico oferece. Em minha casa, por exemplo, ocorreu que cinco irmãos ficaram órfãos, tendo o mais velho dez anos, daí a drástica mudança que forçosamente aconteceu, além de outras consequências.

De modo que, basicamente, busca-se manter a memória dos parentes até os avós; quando muito dos bisavós. Mas há famílias que guardam a memória de antepassados mais distantes. A Bíblia e outros documentos mantêm as histórias mais antigas dos relacionamentos humanos, dos respectivos ambientes e seus fatos, e da ampla área sacra. Finalmente, sempre há de se ter em alta a curiosidade e preferência do público leitor.

O autor, advogado, é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, integra seu Conselho Editorial e tem dois textos publicados nos Boletins de 2012 e 2013 sob os títulos de Lances da História de Jataizinho e João Martins Dutra: Uma Referência em Jataizinho. Mediante concurso, foi professor substituto da Universidade Federal do Paraná nos anos de 1997 a 1999, de Legislação Tributária e Legislação Aduaneira Comparada e, selecionado por currículo, professor titular na Fundação de Estudos Sociais do Paraná (Fesp), da disciplina de Legislação Aduaneira Comparada, durante trinta anos. É autor dos livros Libelo pró Mérito, pela Editora Lítero – Técnica, 1990, de Curitiba, e Imposto de Importação: Uma Análise do Lançamento e Fundamentos, de Edições Aduaneiras, São Paulo, 2002, e de textos sobre variada temática, entre os quais Estadunidense e americano. Em 2007, por ocasião dos 95 anos da Universidade Federal do Paraná, seu nome foi incluído entre um dos 30 premiados com o livro A minha UFPR, pela história Orquestra e Coral na Guanabara, que se apresentaram no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Palácio Guanabara em julho de 1960. A esse mesmo certame apresentou outras três histórias que, por iniciativa da UFPR, se acham publicadas no Google sob os títulos: Minha Docência na UFPR, O Mancebo e o Fronteiriço e Pontes de Miranda na UFPR.

Serviço:

Histórias dum Quase Filho da Loba
Paulino Manfrinato

Scortecci Editora
Memórias
ISBN 978-85-366-3654-2
Formato 14 x 21 cm 
168 páginas
1ª edição - 2014

Mais informações:

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