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CAPOEIRA DAS ÉGUAS / José de Anchieta Batista

CAPOEIRA DAS ÉGUAS é um conjunto de histórias que fazem parte de um mesmo enredo e que se entrelaçam naquele ambiente inóspito do Sertão da Paraíba. Há um misto de fatos reais e imaginários, cujos personagens convivem na aspereza de uma realidade genuinamente nordestina. A preocupação cotidiana é ir sobrevivendo, enquanto a vida passa. A geração mais nova parece condenada à mesmíssima sina dos pais e dos avós. Os costumes, as crendices e a fé inabalável nas coisas do céu, atenuam as angústias do dia a dia. E assim a vida acontece, num mundo de esperanças e desesperanças.

O repetido fenômeno da seca transforma aqueles cafundós do judas num lugar desprezado por Deus e pelo Diabo. Este cenário é propício às ações politiqueiras. Os programas de emergência, implementados pelos governos, são dirigidos justamente pelos mesmos que desejam a continuidade desta situação de penúria. Isso lhes garante votos, estabelecendo uma relação de dependência.

Em meio a tudo, há lugar para a tragédia e para a comédia, porque em Em Capoeira das Éguas acontece de tudo. Dona Laura sonha que seu filho Dino estude para ser padre. O sargento Neves vê nisso uma oportunidade para que ele tenha um futuro melhor que o seu, mesmo que não se torne um vigário. Após concluir o secundário, Dino abandona o seminário e vai para Brasília e Minas Gerais conquistar o seu lugar ao sol. O grande amor de criança mora agora em Belo Horizonte. O final é feliz.

Capoeira das Éguas é um lugarejo plantado no início do século XX, lá onde o “diabo perdeu as botas” e “onde o vento faz a curva e encosta o lixo”. Ali vivi minha infância pobre. Cresci e voei nas asas do sonho, deixando para trás meu sertão e minha gente. Um dia desses, meio século depois, empurrado pelo saudosismo que a velhice nos traz, visitei Capoeira das Éguas. Hoje é cidade. Andei rua por rua, esquina por esquina, parei sobre a velha ponte e contemplei o velho Rio do Peixe. Tudo muito diferente.

Haja saudade! Este livro é um misto de ficção e realidade. Retrata o sofrido sertão paraibano, onde muita coisa ainda não mudou. Fala da seca, de suas vítimas, dos programas politiqueiros de socorro aos flagelados, dos personagens marcantes daquele fim de mundo, das crendices, da fé nas coisas do céu, do menino pobre que foi para o seminário, estudar no meio dos garotos ricos, antes mesmo de completar onze anos – uma espécie de orfandade com pais vivos. Nas páginas de Capoeira das Éguas prevalece um mundo de fantasias que o autor gostaria de tê-las vivido. Seria como desentortar o destino. Aticem a curiosidade. Leiam o livro, pois há “um final feliz”.
O autor

José de Anchieta Batista - Nasceu em Teixeira (PB) em 14 de março de 1945. É filho de Francisco Batista de Oliveira (falecido) e de América Silva de Oliveira. Radicou-se no Acre desde o início da década de 80, onde se fez um autêntico acreano, tendo-lhe sido outorgado, merecidamente, o título de cidadania. No Acre desfruta de incontáveis amigos e ali também reside sua descendência de filhos e netos. No que pese o grande amor pela Paraíba, hoje se sente um mero desconhecido na terra onde nasceu, o que lhe traz enorme tristeza. “Na Paraíba, somente meus familiares e pouquíssimos amigos lembram-se de mim. Caprichos da vida”, desabafa. Lecionou por vários anos na Escola Técnica de Comércio Acreana – ETCA, o que lhe proporcionou o imenso orgulho de continuar a ser chamado de Professor Anchieta pela vida afora, mesmo após deixar de lecionar. Em 1994, aposentou-se como Auditor Fiscal do Ministério da Previdência Social. A partir de 1998, exerceu diversos cargos no Governo do Estado do Acre, tendo sido presidente de diversas estatais e Secretário de Estado da Administração. Desempenha atualmente o cargo de Diretor-Presidente do Instituto de Previdência do Estado do Acre. Tem os seguintes livros publicados (esgotados): Cantos e Lamentos (poesias) e Menino da Rua do Bagaço (crônicas e poesias). Agora envereda pelo mundo do romance, com Capoeira das Éguas.

Serviço:

Capoeira das Éguas
José de Anchieta Batista

Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-3750-1
Formato 14 x 21 cm 
192 páginas
1ª edição - 2014

Mais informações:

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