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ONDE FOI QUE NÓS PARAMOS? / Rejane Machado

Nasci no Rio, amo montanhas e matas que temos em quantidade, para dar e vender. Professora, escrevo contos, inclusive para os miúdos, romances, crônicas, mas minha paixão é o ensaio e a crítica literária. Adoro crianças, casa, bichos, trabalhos manuais, caminhadas longas, cozinha, leitura, tenho bicho-carpinteiro, meu dia tem 48 horas, dedico grande parte à música, muita música.

De preferência, erudita. Nosso Madrigal é especializado em todos os gêneros antigos: renascentista, barroco, clássico-romântico, algo de popular se tiver qualidade, em oito idiomas. Minha excelente memória, decora partituras e letras.

Não gosto de coisas artificiais, não uso óculos, perucas, maquiagem, dentaduras e não tinjo o cabelo. Não sou chegada a festas e reuniões, mas adoro receber os amigos; jamais fumei ou bebi. Valorizo amizades, sou fiel às minhas convicções e afetos. Uso o mesmo perfume (francês) há mais de duzentos anos. Clássica no vestir, não sou vaidosa, apenas uma femme soignée... Pretendo rever paisagens européias, e quero que meus meninos vejam tudo quanto vi.

Vão compreender que não há nenhuma diferença entre os seres humanos. Em tempo: sou completamente contra o acôrdo ortográfico, e até que me forcem, em 2016, quando ele passa a ser obrigatório, continuarei usando trema, acentuando ditongos terminados em éi, éu, ói, e separando prefixos gregos e latinos. O Diabo é o corretor ortográfico...

“Por sugestão do amigo escritor Dr. Pedro Franco, cujo dia deve ter 60 horas, tal a quantidade de coisas em que (bem!) se ocupa, arrisco-me a continuar a desfilar Memorabilias que julguei interessarem apenas às pessoas a quem se referem. Mas parece-me que as experiências humanas são as mesmas e mais comuns do que imaginamos. Não há muito ineditismo nos destinos das criaturas que habitam este Orbe, talvez em Marte haja outras novidades nas rotas de navegação dos habitantes. Aliás, o mais interessante da ficção parece estar mesmo é na vida real.

Nesta Miscelânea que generalizo “crônicas” há fait-divers, contos em potencial – gênero este difícil de enquadrar em parâmetros – além de um tantinho de ficção – porque não me arrisco no terreno movediço da poesia, e até fico possessa quando recebo correspondência dirigida à “poeta Fulana de Tal-eu”. E repito à exaustão: poeta é um nominativo latino masculino de 1º grau com tema em a; se praticasse poesia seria poetisa.

Às vezes a indignação pede mais espaço e a crônica aprofunda-se em ensaio, ou quase, e então defendo “com unhas e dentes” a versão que colho nos respeitáveis alfarrábios que privilegiam a verdade dos fatos. Tenho, e confesso – a fraqueza de acreditar na palavra escrita. E como sempre, a sinceridade é a marca de tudo o que escrevo”.
Rejane Machado

Rejane Machado, carioca, é Professora de Literatura, Crítica Literária, Filologia Românica, Linguística, História da Arte, diversas atualizações e cursos de Didática e Metodologia, entre outros campos de estudo. Labutou em jornais e revistas de vários estados e continua a estudar pois como Sócrates, tem consciência de que, “nada sabe”. Tem dez livros publicados entre crônicas, contos, romances, ensaios históricos-literários, muitos prêmios literários. Dedica-se atualmente à crítica literária, com ênfase na Estilística e Crítica Textual. Espiritualista, acredita na Esperança e sobrevivência dos valores morais, estéticos, no poder transformador da Arte e da Ciência. Taurina, persistente, fidelíssima nas amizades; alegre, positiva.

Serviço:

Onde Foi Que Nós Paramos
Rejane Machado

Scortecci Editora
Literatura
ISBN 978-85-366-3675-7
Formato 14 x 21 cm 
144 páginas
1ª edição - 2014

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