MULHER QUALQUER, MULHER, Novo livro de poemas de Maria Mortatti

Maria Mortatti, poeta, escritora e professora universitária, lança seu quinto livro de poemas Mulher qualquer, mulher, publicado pela Scortecci Editora.

A autora reuniu nesse livro 65 poemas escritos entre 1985 e 2015, que permaneciam inéditos. Com as outras de sua obra literária – sóror Beatriz, mulher emudecida, mulher umedecida e mulher enlouquecida –, esta mulher qualquer vem compor mais um momento da jornada de autoconhecimento do eu lírico feminino e sua luta cotidiana, da juventude à maturidade, para existir e conquistar vez e voz. À medida que amplia a consciência de si, ensaia caminhos para emancipação da condição de invisibilidade, emudecimento e enclausuramento.

Transfigurando-os poeticamente, convida-nos a acompanhar vivências e experiências nos lugares comuns que habita. Cantando seus sonhos, desejos, decepções e perdas, canta também o que é, foi ou poderia ter sido a vida, senão de todas, ao menos de muitas mulheres nascidas na segunda metade do século XX. Entre possibilidades, necessidades, restrições e desafios: uma mulher qualquer, mulher. 

Sobre a autora


Maria Mortatti
nasceu em 1954, na cidade de Araraquara/SP. É poeta, escritora e professora titular na Unesp – Universidade Estadual Paulista – campus de Marília. É licenciada em Letras, mestre e doutora em Educação, livre-docente em Alfabetização e presidente emérita da Associação Brasileira de Alfabetização. Atuou como professora de língua portuguesa e literatura na rede pública estadual de ensino e ingressou como docente e pesquisadora na Unesp em 1991. Além de contribuir para a formação de milhares de professores e dezenas de pesquisadores, é autora de mais de uma centena de publicações, entre livros, artigos e ensaios sobre história da educação, alfabetização e ensino de língua e literatura, de textos literários publicados em revistas e antologias, no blog Literatura & Educação e nos livros: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (2019), pela editora Patuá; e, pela Scortecci Editora, a trilogia Essa Mulher – Mulher Emudecida, Mulher Umedecida, Mulher Enlouquecida – ; Amor a quatro mãos; O primeiro livro de Arthur; e Prosa de leitora – Sobre livros, autores e outros acepipes – vol. 1. Recebeu o 54º. Prêmio Jabuti – Educação, da Câmara Brasileira do Livro, em 2012, pelo livro Alfabetização no Brasil: uma história de sua história.

SERVIÇO

Mulher Qualquer, Mulher – poemas – Maria Mortatti

Scortecci Editora

Poemas - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 - 108 páginas

ISBN: 978-85-366-6671-6


Mais informações: 

Livraria Scortecci

Maria Mortatti: mariamortatti@gmail.com

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BiblioSesc Leva Cultura e Leitura às Ruas da Região do ABC

O programa de incentivo à leitura gratuito "BiblioSesc" está de volta, transitando pelas ruas de São Caetano do Sul, Diadema e Mauá, oferecendo uma biblioteca itinerante e uma série de atividades culturais. O programa é uma iniciativa do Sesc São Paulo, que visa promover o acesso à leitura e à cultura de forma acessível e inclusiva. 

Com paradas quinzenais, o BiblioSesc oferece aos moradores locais a oportunidade de fazer consultas ou empréstimos de livros, jornais e revistas. Além disso, o programa conta com uma variedade de atividades, incluindo encontros com escritores, oficinas, narração de histórias e intervenções artísticas. 

Os pontos de parada do BiblioSesc são escolhidos em parceria com as secretarias de cultura das cidades, visando atender e apoiar culturalmente as comunidades locais. Atualmente, os pontos de parada incluem o CEU das Artes em Diadema, a EMEF 28 de julho em São Caetano, a Casa do Hip Hop e o Parque da Juventude em Mauá. 

Para ter acesso ao acervo da biblioteca itinerante, os interessados devem apresentar documento de identidade, comprovante de residência e número de telefone. Alternativamente, é possível fazer um cadastro prévio por meio do aplicativo Credencial Sesc SP, disponível na Apple Store ou no Google Play Store. 

Cada leitor pode retirar até dois livros simultaneamente, com um período de empréstimo de 15 dias. Nos dias em que o caminhão do BiblioSesc não está circulando, os interessados podem visitar a "BiblioSala" no Sesc São Caetano, onde há outro acervo disponível. 

Não perca a oportunidade de aproveitar as atividades culturais e de leitura oferecidas pelo BiblioSesc. Para mais informações, acesse o portal do Sesc São Paulo.  

Serviço: 

Classificação: Livre 

Ingressos: Grátis 

Telefone para informações: (11) 4223-8800 

Horário de atendimento/bilheteria do Sesc São Caetano: De segunda a sexta, das 11:00 às 21:00; sábados e feriados, das 9:00 às 17:30. 

Pontos de Parada do BiblioSesc: 

Parque da Juventude: R. Francisco Ortega Escobar - Vila Noemia, Mauá - SP 

CEU das Artes: Avenida Afonso Monteiro da Cruz, 254 - Jardim União, Diadema - SP 

EMEF 28 de Julho: Rua Oriente, 501 - Barcelona, São Caetano do Sul - SP 

CC Casa do Hip Hop: Rua David Boscariol, 92-112 - Jardim Rosina, Mauá - SP 

BiblioSala no Sesc São Caetano: 

Atendimento: Segunda, sexta e sábados das 9h às 13h e das 14h às 17h. 

Endereço: Sesc São Caetano - Rua Piauí, 554 - Santa Paula, São Caetano do Sul - SP 


Assessoria de Imprensa Sesc São Caetano
Luiz Ogliani
(11) 99308-5708 / 4228-8836 
imprensa܂scaetano@sescsp܂org܂br

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Psicoterapeuta Marcos Giácomo lança obra que revisita Livro Vermelho de Jung

São Paulo, março de 2024 - "Espiritualidade Inconsciente" é um desdobramento da tese de doutorado de Giácomo e intersecciona elementos do espiritismo e da psicologia analítica do psiquiatra suíço.

O psicoterapeuta Marcos Giácomo acaba de lançar pela Haikai Editora seu primeiro livro: “A Espiritualidade Inconsciente”, no qual propõe um exame do processo de individuação junguiano, relacionando-o com a psicologia profunda de Joanna de Ângelis e a aplicação dos conceitos de Allan Kardec à prática da psicoterapia.

Conforme explica o psicoterapeuta, seu livro funciona como uma espécie de “negativo fotográfico” do Livro Vermelho - obra do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, revelada ao público somente em 2009, 48 anos após a morte do autor. Isso porque o livro de Giácomo revisita conceitos trazidos por Jung em sua mais enigmática obra e apresenta novos caminhos para encontrar respostas para as dores da alma, defendendo o autoconhecimento como condição indispensável para o processo de regeneração física, mental e espiritual.

O autor narra sua trajetória pessoal e profissional, desde sua carreira como executivo de grandes corporações até seu despertar espiritual, que o levou a descobrir-se psicoterapeuta. O autor submete aos seus leitores a proposta de uma intersecção entre a psicologia analítica de Jung, em conjunto com os preceitos do espiritismo, de modo que ambas as áreas do conhecimento funcionem como ferramentas capazes de revelar o potencial das virtudes que cada um de nós carrega e que, segundo Giácomo, devem ser colocadas à serviço da coletividade.

Como tange a qualquer obra que se destina a ser universal, o psicoterapeuta investiga questões basilares - e essenciais - que povoam as mentes de seres humanos de todos os lugares do planeta, como “quem sou eu? e o que eu vim fazer aqui?”. De acordo com o autor, se a psicologia é uma ótima ferramenta que a humanidade dispõe para dar conta de responder a primeira pergunta, o espiritismo propicia explicações filosóficas, racionais e religiosas para a segunda.

Talvez pudéssemos considerar que, em essência e síntese, a grande proposta da Psicologia Analítica, em conjunto com os preceitos do Espiritismo seja para cada um debruçar sobre o desvelamento do sentido de sua vida, o que implica tentar responder às perguntas de quem somos e o que viemos fazer nesta vida. Individualmente e em processo de individuação”, explica.

No auge da carreira, o abismo emocional

Graduado em Administração e em Contabilidade, Giácomo percorreu caminhos que não desejava ardentemente, mas até então, não sabia disso. “A complexidade do mercado financeiro me atraía: achava interessante e tentador. Acabei entrando pelas portas que se abriram. Não foram muitas, mas as que se abriram foram muito importantes. Talvez por isso não tenha tido nenhuma vibração de alma em reconhecer que o que eu fazia de meu trabalho era proveniente de uma potencialidade. As portas iam se abrindo e eu entrava com determinação, responsabilidade, senso profissional e dedicação”, conta.

Isso era final da década de 1980 e, nesta época, um dos processos mais concorridos do ambiente corporativo nacional era o de trainee de auditoria da PriceWaterhouseCooper (PwC). “Eram meses de um processo de seleção dificílimo, então quis pagar para ver. Acabei ficando doze anos na empresa. De lá, alcei voos ainda mais altos, aceitei uma proposta de emprego para ser Head of Financial and Control do banco suíço UBS, onde fiquei até 2006. Minha carreira no mercado financeiro terminou como sócio de uma empresa de gestão de recursos em março de 2009 momento em que me dei conta de que meu ego estava feliz, mas meu inconsciente gritava: não foi por essa razão que eu vim para a Terra. Entrei em um processo de desconexão e desânimo agudo. Flertei com a depressão”, diz.

A história de Giácomo não é incomum: executivo acostumado a trabalhar em grandes corporações, no auge de carreira no mundo dos negócios, vê-se enclausurado em meio às suas conquistas profissionais e aquisições materiais, submerso no que Freud chamou de mal-estar da civilização, teoria na qual discorre sobre o conflito entre as regras sociais e as pulsões primitivas do homem, classificando este como a principal causa dos distúrbios psicológicos da contemporaneidade. 

O que distingue a trajetória de Giácomo em relação a outros grandes executivos que pivotaram o rumo de suas carreiras após atingir um burnout é o produto que ele gerou a partir de sua inquietação: uma tese de doutorado intitulada "O Inconsciente Junguiano sob a ótica do Espírito Imortal - Regeneração por meio de autoconhecimento”, pela PUC-SP, revelando nuances na teoria junguiana, que sublimou seus incômodos e serviu como gênese desse livro.

O chamado da alma 

Quando terminou a graduação em Medicina, em 1902, muito antes de cunhar o conceito de “inconsciente coletivo” que revolucionou a psicologia analítica, Carl Jung foi convidado por seu mentor para seguir como seu assistente, conta Giácomo. “No entanto, ele rejeitou a proposta irrecusável de figurar ao lado de um dos mais importantes médicos da Europa no melhor hospital da Suíça. Isso porque, ao se deparar com um livro sobre psiquiatria, tema muito pouco estudado e praticado à época, Jung foi arrebatado por um sentimento ímpar”, detalha.

Segundo relato do próprio Jung publicado no livro “Memórias, sonhos, reflexões”, de repente seu coração pôs-se a bater com violência. “Ao ponto que precisou levantar-se para tomar fôlego. Uma emoção intensa tinha se apoderado dele: num relance, como que através de uma iluminação, compreendia que não poderia ter outra meta a não ser a psiquiatria”, parafraseia Giácomo. 

Essa questão existencial dos espíritos sempre aguçou os sentidos do psicoterapeuta suíço, que mergulhou fundo nesta temática no começo do século XVIII. A tese de graduação em medicina do psicoterapeuta, em 1902, por exemplo, foi intitulada “Psicologia e Patologia dos Fenômenos Chamados Ocultos”. Tanto o interesse pelo espiritismo de sua tese, quanto ao longo da obra de Jung, comenta Giácomo, são recorrentes elementos que poderiam indicar nele a força de uma potente mediunidade, que parece ser característica da família, especialmente do lado materno. 

“Essa idiossincrasia que o teria impelido a mergulhar fundo em seu inconsciente encontra, a meu ver, uma explicação no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, no qual consta que as aptidões especiais para certas comunicações científicas, históricas e médicas teriam obtido seus conhecimentos em outra existência, sendo conservadas em estado latente no espírito reencarnado. Isso explicaria, por exemplo, os diálogos que travava com Filêmon, uma espécie de guru espiritual para ele.”, defende.

Esse foi o chamado da alma de Jung, algo que Giácomo, em toda a sua carreira dedicada ao mercado financeiro, jamais havia experimentado. Até o dia em que, pela primeira vez, abriu o Livro Vermelho e deparou-se com o diálogo de Jung com sua alma: “Senti, naquele momento, que minha alma finalmente apontava para a ligação existente entre a psique e a espiritualidade que reside em todos os seres humanos, ou, segundo vim a ler de Jung mais de um ano mais tarde: [‘Tratava-se, enfim, do lugar em que o encontro da natureza e do espírito se torna realidade. Minha escolha era inabalável]. Entendi que o chamado da minha alma era o de tentar desvelar os temas psíquicos acumulados em várias reencarnações, depositados no inconsciente de cada um a espera de reforma íntima e, desde então, sigo com os estudos sobre a complexidade humana, a leitura espiritual e a ajuda às pessoas em processos psicoterapêuticos”, conclui.

Para atender o chamado de sua alma, Giácomo mudou sua vida 180º e deu início à sua fase de trabalho mais realizadora. Deixou para trás o mercado financeiro e a atuação no terceiro setor e começou a aplicar mentorias com ênfase no processo de autoconhecimento individual até que, finalmente, abraçou sua vocação: concluiu uma pós-graduação em psicologia transpessoal e aprofundou seus estudos sobre os temas psíquicos e espiritualidade. Descobriu-se psicoterapeuta, em alinhamento pleno de suas potencialidades com seu propósito.

SERVIÇO 

A Espiritualidade Inconsciente
Marcos Giácomo
230 páginas - Haikai Editora
Edição impressa: R$ 70,00
Edição digital: R$ 35

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Sobre o autor Marcos Giácomo

Formado em administração de empresas pela FAAP e contabilidade pela UNIP, após 20 anos trabalhando em empresas de auditoria e mercado financeiro, Marcos Giácomo migrou para o terceiro setor em ONGs que promovem desenvolvimento sustentável, direitos humanos e a proteção do meio ambiente. Concluiu pós-graduação em Psicologia Transcendental, mestrado em Antropologia e doutorado sobre Jung e Espiritismo, estes últimos pela PUC-SP. Atua desde 2016 como psicoterapeuta junguiano.



INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

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Em 123 anos de existência, a Editora Vozes tem muita história para contar.

Fundada em 5 de março 1901, a empresa se posiciona de forma empreendedora, mantendo seu compromisso com uma interculturalidade e evangelização. Sua sede, localizada em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, abriga um moderno parque gráfico, de onde saem mais de 18 publicações mensais, que são distribuídas por todo o Brasil. 

Ao longo dessa vivência centenária, tendo visto passar por sua gráfica, setores administrativos e filiais incontáveis funcionários, a Editora Vozes acumulou momentos históricos, parcerias e muitos relatos sobre sua trajetória.

Desde a década de 1940, a Editora vem expandindo seu setor comercial. Hoje a empresa conta com unidades físicas em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Petrópolis, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Recife e Fortaleza.

O catálogo Vozes, que conta com mais de 2.500 títulos publicados, contribui para a consolidação da marca no mercado editorial de diversas áreas do conhecimento, entre elas: Pedagogia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas, Dinâmicas de grupo, Metodologia de ensino e pesquisa, História, Comunicação, Letras, Serviço Social, Ecologia, Saúde, Teologia, Sagrada Escritura, Liturgia, Espiritualidade, Literatura de Autoconhecimento, Franciscanismo e Devocionais. A Editora atua também com publicações na área catequético-pastoral, com obras voltadas para Catequese, Ensino Religioso e Pastoral. Seu editorial conta ainda com os selos Vozes Nobilis, Vozes de Bolso, Vozes de Bolso Literatura e Vozes Acadêmica.

Com uma linha editorial diferenciada, os produtos sazonais são vistos como outro destaque da Editora. São agendas, calendários, o Almanaque Santo Antônio, o Encontro Diário com Deus e a Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, que já é publicada há 85 anos.


No decorrer dessa história, seguimos sempre focando na nossa missão de promover o conhecimento, o diálogo intercultural e a espiritualidade, oferecendo produtos e serviços de alta qualidade de forma sustentável, com credibilidade, transparência e inovação.

Mais informações:

Priscilla Alves
Assessoria de Imprensa
Coordenação Nacional de Vendas - Editora Vozes Ltda
Rua Frei Luis, nº 100, Centro, Petrópolis/RJ. CEP: 25689-900
Telefone: (24) 2233-9000 / Ramal: 9028


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Um panorama impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+

O livro LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos (Editora Contexto), de Laura A. Belmonte, traz um panorama impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+, além de identificar que, mesmo diante de conquistas e avanços, há ainda muitas barreiras a serem rompidas.

Na apresentação, Luiz Mott, professor titular de Antropologia aposentado na Universidade Federal da Bahia, fundador e presidente do Grupo Gay da Bahia, destaca que o livro foi baseado em pesquisas aprofundadas em bibliotecas e arquivos dos EUA e da Europa, incluindo os acervos de importantes instituições LGBT+. O professor ainda aponta que os principais momentos, as tendências e os atores que contribuíram significativamente para a construção dos direitos humanos das pessoas LGBT+ são apresentados de forma clara e objetiva no livro.

Ao longo da obra, a autora responde importantes perguntas: Quais foram e estão sendo os principais desafios dessa população? Como os avanços aconteceram, quais estratégias de luta foram adotadas e quais foram bem-sucedidas? Em que países houve maior avanço – institucional e na prática – e como?

Trata-se de uma obra fundamental sobre os direitos humanos da população LGBT+ e que, como reforça Mott: “Irá ajudar na construção de um novo mundo a que todos aspiramos, conferindo aos milhões de LGBT+ também do Brasil a tão desejada igualdade cidadã: ‘Direitos iguais, nem menos nem mais!’”.

Repercussão internacional

"A abrangente narrativa de Belmonte sobre o movimento internacional pelos direitos LGBT nos força a fazer novas e importantes perguntas e desloca nossa atenção para processos e tendências globais que não conhecem limites nacionais." - Julio Capó, Jr., Diretor Adjunto do Laboratório de Humanidades Públicas Wolfsonian da Universidade Internacional da Flórida, EUA.

"Belmonte leva seus leitores a uma jornada eletrizante de amor, perda, dor e alegria." - Resenha do London School of Economics Review of Books.

Mais informações: https://blogs.lse.ac.uk/lsereviewofbooks/2021/09/29/book-review-the-international-lgbt-rights-movement-a-history-by-laura-a-belmonte/

"A narrativa clara e envolvente de Belmonte sobre campanhas transnacionais pelos direitos LGBTQ desde meados do século XIX até hoje é uma maravilhosa introdução ao alcance crescente do movimento e um lembrete essencial das fragilidades de seus sucessos nestes tempos de crescente homonacionalismo e populismo autoritário ao redor do mundo." - Mark Philip Bradley Bernadotte E. Schmitt, Professor de História da Universidade de Chicago, EUA

"Em LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos, Laura A. Belmonte oferece o relato mais autorizado até o momento da luta queer pelos direitos humanos em uma perspectiva transnacional. De vitórias eletrizantes a revezes desoladores, a análise de Belmonte sobre os apelos à igualdade por indivíduos corajosos, comunidades exigentes e organizações comprometidas ao redor do mundo é ao mesmo tempo comovente e inspiradora. Esta história cativante lembra que, ao avançarmos, precisamos redobrar dois imperativos. Devemos continuar a advogar pelos direitos LGBTQ+ em todo o mundo. Ao mesmo tempo, devemos garantir a plena inclusão e equidade de todos as pessoas queer em nossas comunidades, enquanto trabalhamos para evitar que os direitos queer sejam usados como estratégia para oprimir outros povos marginalizados." - Bryant Ragan, Diretor Executivo da Sociedade de Estudos Históricos Franceses do Colorado College, EUA.

Sobre a autora

Laura A. Belmonte é historiadora e foi uma das fundadoras do programa de Estudos de Gênero e Mulheres na Oklahoma State University, EUA, onde atuou como docente. Também é cofundadora da Freedom Oklahoma, uma organização estadual de defesa dos direitos LGBT+. Atualmente, é reitora da Faculdade de Artes Liberais e Ciências Humanas do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, EUA, na qual atua como professora de História.

Ficha técnica

Título: LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos
Autora: Laura A. Belmonte
Tradução: Alcebiades Diniz Miguel
Editora: Contexto
ISBN: 978-65-5541-398-4
Total de páginas: 320
Preço: R$ 79,90

Mais informações:

Rosa Buccino
Gerente de Atendimento| Fone: 55 11 3670-5424
rosa.buccino@viveiros.com.br
https://www.viveiros.com.br

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CURSO - O NEGÓCIO DO LIVRO: DAS RESPONSABILIDADES DA GRÁFICA / JOÃO SCORTECCI

Trabalha no segmento de livros? Então não perca o curso “Negócio do livro: das responsabilidades e obrigações da gráfica” - No dia 26 de março de 2024, das 9h30 às 11h30, a ABIGRAF, Regional São Paulo e o Sindigraf / SP estarão oferecendo um curso imperdível para todas as empresas de impressão que atuam no segmento editorial e do livro. Ministrado por João Scortecci, Presidente da ABIGRAF – SP e que possui mais de 40 anos de experiência como escritor, editor, gráfico e livreiro no segmento, o curso “O negócio do livro: das responsabilidades e obrigações da gráfica” tratará, de modo claro e objetivo, de alguns dos pontos mais importantes para o conhecimento do mercado e do processo de impressão do livro no Brasil, incluindo características, desafios, legislação e demandas do mercado editorial e de sua cadeia produtiva, o trabalho com autores independentes e as autopublicações, tipos de contrato, autorizações e licenças, questões relacionadas ao Domínio público, Direito autoral e a Inteligência Artificial, proteção de guarda de originais, papel imune, impressão sob demanda e baixas tiragens, e muito mais! O curso é gratuito (80 vagas) e acontecerá no auditório da sede da Abigraf, na Rua do Paraíso, 529, em São Paulo.

Os interessados podem se inscrever pelo formulário do link.

SERVIÇO

Dia 26 de março de 2024 - terça-feira 
Das 9h30 às 11h30
Local - Auditório da Abigraf - Rua do Paraíso, 529 - São Paulo/SP
80 vagas

INSCRIÇÕES




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4ª Conferência Nacional de Cultura será realizada de 4 a 8 de março de 2024

Após um hiato de 10 anos, o Ministério da Cultura (MinC) realiza, de 4 a 8 de março de 2024, a 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC). Com o tema “Democracia e Direito à Cultura", o evento deverá reunir mais de 3 mil participantes de todo o Brasil no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, para debater políticas públicas culturais e definir orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do setor. As propostas aprovadas durante o evento vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que nortearão a pasta na próxima década.  

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a realização da 4ª CNC tem uma importância estratégica para o setor, principalmente após a reconstrução do MinC. Segundo ela, a política cultural, com a dimensão do Brasil e à altura de sua diversidade e riqueza, só pode ser formulada se os órgãos e gestores de cultura de todo o país estiverem em diálogo com trabalhadores e trabalhadoras do setor, que são o tecido vivo desta riqueza.  

Esperamos que a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC) seja um ambiente de reflexão crítica, mas também de proposições inventivas que farão fortalecer os direitos culturais e o estado democrático de direito em nosso país”, destaca Margareth Menezes.  

Presidenta da CNC e delegada nata, a ministra reforça que a Conferência será a instância máxima de participação popular. “Vamos debater o papel da cultura no enfrentamento das desigualdades sociais, ao racismo, sexismo e todas as formas de discriminação. Vamos aprofundar nossos entendimentos sobre o que significa federativar as políticas culturais, para que qualquer cidadão, no mais longínquo território do Brasil, tenha as condições necessárias de exercer seus direitos culturais”, definiu. 

A 4ª CNC é realizada pelo MinC e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e co-realizada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Além disso, conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil). 

Participantes 

Há três categorias de participação na 4ª CNC: delegados (as), que têm direito a voz e voto; convidados (as), que têm direito a voz e observadores (as), que poderão acompanhar todos os debates da Conferência.  

Estão sendo aguardados 1.354 delegados/as escolhidos após uma série de conferências regionais realizadas nos municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal. Nos encontros, os agentes culturais debateram as principais pautas temáticas acerca das necessidades específicas de cada local e seus interlocutores. As propostas que serão apresentadas e discutidas durante o evento nasceram da construção coletiva discutidas nestas etapas municipais e regionais. 

Eixos temáticos 

Nesta edição, serão debatidos seis eixos temáticos importantes para democratização e inclusão, são eles: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura (Eixo 1) Democratização do acesso à cultura e Participação Social (Eixo 2); Identidade, Patrimônio e Memória (Eixo 3); Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural (Eixo 4), Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade (Eixo 5) e Direito às Artes e Linguagens Digitais (Eixo 6). 

Conferências preparatórias 

Em 2023 e 2024, o MinC realizou 11, de 13 Conferências Temáticas em parcerias com outros ministérios, Organizações da Sociedade Civil (OSCs), universidades e governos locais. Os encontros abordaram os seguintes temas relevantes para o setor, levando em conta a diversidade e a pluralidade de ideias e regionalidades: Cultura e Direito à Memória – EMUSE, Cultura e Direito à Cidade, Cultura e Juventude, Cultura e Igualdade Racial, Culturas Populares e Tradicionais, Trabalhadores da Cultura, Cultura e Educação, Cultura LGBTQIA+, Cultura Digital, Cultura e Povos do Campo, Águas e Florestas, Cultura e Acessibilidade Cultural. A de Cultura e Infância irá acontecer nos dias 23 e 24/02. 

Outras conferências 

A 1ª CNC, no ano de 2006, teve como tema “Estado e Sociedade Construindo Políticas Públicas de Cultura”. Em 2010, a 2ª CNC tratou de “Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento”. Já a 3ª CNC teve como tema geral: "Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura”. 

Programação 

Segunda-feira (4/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 18h - Recepção e Credenciamento 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 17h - Encontros Nacionais Setoriais e Encontros Nacionais de Gestores 

17h - Fala Inspiradora 

18h - Abertura Oficial 

Terça-feira (5/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 18h - Recepção e Credenciamento 

9h às 12h30 - Reuniões Nacionais de Gestores e Reuniões Nacionais Setoriais 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 19h - Plenária de Regulamento Interno da Etapa Nacional 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Atividades Autogestionadas 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

Quarta-feira (6/03) 

9h Atividades artísticas 

9h às 18h - Início das Inscrições das Moções 

9h às 12h30 - Grupos de Trabalho dos Eixos 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 19h - Grupos de Trabalho dos Eixos 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Atividades Autogestionadas 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

Quinta-feira (7/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 13h - Plenária dos 6 Eixos Temáticos 

12h - Encerramento das inscrições das Moções 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 17h - Plenárias dos 6 Eixos Temáticos 

17h30 às 19h - Abertura da Plenária Final (Aprovação das Moções) 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

 Sexta-feira (8/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 13h - Plenária final 

12h30 às 14h30 - Almoço e atividades artísticas 

14h30h às 16h - Encerramento da Plenária final 

17h - Show (área externa) 

 

Serviço

4ª Conferência Nacional de Cultura 

Data: 4 a 8 de março de 2024

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães/ Brasília/ DF Outras informações: 

Assessoria de Imprensa MinC 

Sheila de Oliveira / (31) 99246-2687 /  imprensa܂minc@cultura܂gov܂br 


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1º Painel do Varejo - Setor Livreiro - 2024



SNEL
- O ano de 2024 começa com performance inferior em relação ao ano anterior. O 1º Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2024, pesquisa realizada pela Nielsen Book Brasil e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), registra um período com um volume menor e um faturamento também negativo, sendo 15,70% e 0,02% respectivamente.

Foram 4,41 milhões de livros movimentados contra 5,23 milhões em 2023. Em receita, os números chegam a ser próximos, mas não superiores, sendo R$263,78 milhões contra R$263,83 milhões. Tal proximidade se dá a variação superlativa do preço médio de 18,60%, somada com um período sem muitos descontos (-5,83 p.p.) e um movimento de bibliodiversidade menor também (-2,96%).

Ismael Borges, Country Manager da divisão BookScan Brasil, comenta: “A inédita combinação de preço médio maior e desconto médio menor ajudou a segurar o faturamento em linha com o ano anterior, embora ainda precise aplicar a inflação 4,62% de 2023.

"Reforço a importância que a combinação do preço médio e do desconto tiveram para evitar uma queda maior, pois houve uma relevante queda em volume que nos deixa atentos a buscar alternativas para reverter a tendência. Destaque para a relevante redução de share do segmento Ficção, fatia ocupada por Não-Ficção Trade neste período
”, destacou o presidente do SNEL, Dante Cid.

Os números têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país. *T. Mercado – Período 01: 2023 (02/01 a 29/01/2023) x 2024 (01/01 a 28/01/2024) ***Os números não estão descontando a inflação do período.

Metodologia

 O objetivo da criação do Painel é dar mais transparência à indústria editorial brasileira. A iniciativa da parceria entre o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e a Nielsen disponibiliza para o setor dados atualizados que poderão contribuir nas tomadas de decisões por empresários de todos os portes. Para a realização do Painel, os dados são coletados diretamente do “caixa” das livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados. Após o processamento, os dados são enviados online e atualizados semanalmente. Nielsen Bookscan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, presente em dez países, e o resultado de seu trabalho é um forte instrumento de decisão para as editoras que trabalham com estes dados.
O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

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 SOBRE O SNEL

Criado em 1941, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros tem como finalidade o estudo e a coordenação das atividades editoriais, bem como a proteção e a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais em todo o Brasil. Como representante da categoria editorial, o SNEL é filiado à International Publishers Association (IPA) e ao Centro Regional para el Fomento del Libro en America Latina y el Caribe (Cerlalc). O Sindicato mantém articulações permanentes com diversas entidades, tanto governamentais quanto privadas, com o objetivo de fomentar a política do livro e da leitura no país.

Para mais informações, visite o site www܂snel܂org܂br.

CONTATO COM A IMPRENSA
Camila Del Nero
comunicacao@snel܂org܂br
(55-21) 2533-0399/ 99290-3477

SOBRE A NIELSEN

A Nielsen Holdings plc (NYSE: NLSN) é uma empresa global de mensuração e análise de dados, que fornece a visão mais completa e confiável de consumidores e mercados do mundo. Nossa abordagem une dados da Nielsen com informações de outras fontes para ajudar nossos clientes ao redor do mundo a entender o que está acontecendo no presente e no futuro e como agir corretamente com esse conhecimento. Por mais de 90 anos, a Nielsen forneceu informações e análises fundamentadas na ciência e inovação, e desenvolveu continuamente novas maneiras de responder às questões mais relevantes sobre mídia, publicidade, varejo e produtos de consumo (FMCG). Como uma das 500 maiores empresas de S&P, a Nielsen opera em mais de 100 países, cobrindo 90% da população mundial.

Para mais informações, visite Nielsen 
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Lançamento do livro “Roberto Rodrigues, o Semeador — Quem planta colhe!”, do jornalista Ricardo Viveiros

Evento na FIESP, em São Paulo, tem a presença de cerca de 500 pessoas, entre políticos, empresários e líderes do agronegócio. O jornalista e escritor Ricardo Viveiros lançou no último dia 05 de fevereiro de 2024, o seu novo livro “Roberto Rodrigues, o Semeador — Quem planta colhe!”, pela Editora Disruptalks.

O lançamento aconteceu na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, na cidade de São Paulo, reuniu cerca de 500 convidados, entre líderes do agronegócio, empresários, jornalistas, políticos e acadêmicos.

Estiveram presentes: Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP; Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária; Guilherme Piai Filizzola, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; Aldo Rebelo, secretário municipal de Relações Internacionais de São Paulo; Jacyr Costa Filho, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP/COSA, entre outros.

Ricardo Viveiros observa que “o amor à terra e ao legado familiar levou Roberto Rodrigues a se dedicar intensamente ao trabalho de agrônomo. A paixão pela agricultura abriu seu caminho para o Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro governo Lula, e o sustentou frente aos desafios. O respeito pela coletividade e o crescimento socialmente sustentável o moveu como líder cooperativista. O apreço ao conhecimento e à liberdade de pensar o levou às salas de aula da Unesp de Jaboticabal, onde lecionou por anos. Trata-se de uma história que só faz sentido quando sabemos onde o amor nasceu, foi e é nutrido”.
 
Crédito das fotos: Everton Amaro/Fiesp


SINOPSE

O ano era 2021 e Roberto Rodrigues tinha uma missão: fazer de seu amigo Alysson Paolinelli o Prêmio Nobel da Paz. A pandemia da Covid-19 havia despertado alguns históricos inimigos das sociedades humanas, entre eles a fome. O octogenário Paolinelli fora ministro da Agricultura na década de 1970 e um dos fundadores da Embrapa. Ao longo de décadas, usou ciência, tecnologia e visão social para construir uma revolução no campo, que tornou o Brasil autossuficiente em produção de alimentos. Paolinelli era referência global da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável. Por tudo isso, Roberto acreditava que o amigo era a pessoa a ser laureada naquele momento sensível. E, de sua casa em São Paulo, tratou pessoalmente da candidatura de Paolinelli, cuidando da campanha e da submissão da candidatura do brasileiro ao Comitê do Nobel. Conseguiu nada menos do que 183 cartas de apoio, de organizações de 78 países. Mais de metade de instituições ligadas à ciência, pesquisa e desenvolvimento, educação e cooperação internacional. O dossiê de fundamentação da candidatura, composto também por documentos técnicos, tinha 463 páginas. Abro esta apresentação com uma história que é capaz de condensar a vida, o caráter e a missão de nosso biografado. Um homem voltado para o próximo, apaixonado pela terra e pelo Brasil – mas, sem xenofobia, com liberdade e responsabilidade.

SOBRE O AUTOR

Jornalista e escritor com passagem por diários, revistas, emissoras de rádio/TV e agências de notícias. Repórter, editor, diretor de redação, âncora, colunista, comentarista, articulista e correspondente internacional, tendo participado de guerras civis em coberturas jornalísticas. Autor de mais de 50 livros em diferentes gêneros, com destaque para biografias. Lecionou por 25 anos (1977-2002) para cursos superiores de graduação e MBA em Comunicação, além de proferir palestras no Brasil e no Exterior. Conhece 114 países. Apresenta, na TV Cultura, o programa de entrevistas “Brasil, mostra a tua cara!”, às sextas-feiras, 23 horas.

LIVRARIA MARTINS FONTES

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ABIGRAF inicia em 2024 recebimento de doações para o Projeto “Livros para Todos”


22.01.2024 - A ABIGRAF
(Associação Brasileira da Indústria Gráfica) começa 2024 reiterando seu apoio à valorização do papel e da comunicação impressa. A entidade já começou neste ano a receber a doação de livros usados e material escolar que serão entregues ao projeto “Livros para Todos”, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educacional do Brasil.

As doações poderão ser enviadas diretamente para a sede da ABIGRAF, na Rua do Paraíso, 529, Paraíso, em São Paulo (de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h); ou para a sede do Projeto Livros para Todos, na Rua Deputado Lacerda Franco, 96, Pinheiros, São Paulo (também de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h).

Quem quiser colaborar, pode ainda doar caixas de papelão que serão usadas para transporte de todo o material a ser doado. 

Neste ano, estão pautadas diversas ações para promover o debate sobre a importância do livro, campanhas em espaços públicos para doação e troca de livros novos e usados, campanhas de formação de leitores, contação de histórias, formação e ampliação do acervo de bibliotecas públicas e comunitárias.

Vale destacar que, tanto os livros, como o material escolar doados, devem estar em bom estado de conservação. As obras podem incluir temas de diversos gêneros, como poesia, conto, crônica, infantil e infantojuvenil, romance, ensaio, filosofia, autoajuda, científico, técnico e religioso. Não serão aceitos livros didáticos, apostilas, coleções ou enciclopédias.

Conhecendo o Projeto “Livros para Todos”

O Projeto “Livros para Todos” foi criado por profissionais do livro como forma de incentivar voluntariamente a leitura e destacar a importância dos livros para a educação e a formação do cidadão, sendo, este, importante ferramenta de entretenimento e cultura. Sendo assim, realiza ações para facilitar o acesso a livros e incentivar a leitura bem como formar e ampliar acervos de bibliotecas públicas e comunitárias.

O projeto contempla ainda associações culturais, academias e grupos literários, escolas, universidades, ONGs e entidades sem fins lucrativos.

A ABIGRAF está entre as apoiadoras do projeto por reconhecer a importância da leitura e da comunicação impressa para o desenvolvimento do país. 

Para saber mais sobre o Projeto “Livros para Todos”, está disponível o site oficial

https://www.livrosparatodos.com.br

 e também o WhatsApp (11) 91769–6969


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Ineditismo, domínio público e arrependimento / Por Dr. Gustavo Martins


SNEL - 10 de janeiro de 2024
- A recente polêmica em torno do ingresso da obra de Graciliano Ramos em domínio público passou ao largo de um aspecto curioso, e pouco estudado, do mercado editorial brasileiro. O direito de autor de obra literária de conservá-la inédita é absoluto? Esse direito passa para seus herdeiros com a sua morte? E se a obra do autor ingressar em domínio público, pode vir a ser publicado um texto que, por vontade do autor, não tenha sido até então divulgado?

O ponto de partida dessa análise é a lei brasileira de direito autoral, Lei nº 9.610/98, doravante LDA. Ali estão especificados os principais direitos patrimoniais do autor, isto é, os de exploração econômica da obra (“Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica. Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades”).

Também constam da LDA os direitos morais do autor, os que mais interessam no momento, e são os seguintes: “Art. 24. São direitos morais do autor: I – o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II – o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra; III – o de conservar a obra inédita; IV – o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra”).

Importante registrar que o parágrafo 1º desse artigo 24 estipula claramente: “§ 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV.”

Apenas para complementar os conceitos, o art. 27 da LDA ainda estabelece que “Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis”.

Numa visão conjunta desses tópicos, temos que o autor de uma obra literária possui o direito moral de conservá-la inédita, não divulgando seu teor, nem contratando sua exploração (art. 24, III), e esse direito expressamente se transmite a seus herdeiros (art. 24, § 1º) .

Assim, se um escritor não divulgou obra de sua autoria, por claro e expresso desejo de mantê-la inédita, esse direito, que era do autor, é transmitido a seus herdeiros – só que nesse caso se transforma numa obrigação dos herdeiros de respeitar o expresso desejo de manutenção do ineditismo da obra.

A pergunta do momento: o fato da produção artística do falecido ingressar em domínio público – 70 anos posterior à morte do autor, previsto no art. 41 da LDA – permite que a partir desse fenômeno possa ser divulgada obra deliberadamente mantida inédita pelo autor? Os direitos morais do autor (autoria, vinculação do nome a obra, manutenção de sua integridade, imagem), dentre eles o de conservar inédita obra por ele criada, correspondem a uma exteriorização da sua personalidade.

Esse direito moral de manutenção do ineditismo de determinada obra, então, se sobreporia ao ingresso em domínio público de toda a sua criação publicada.

Dessa forma, não só os herdeiros teriam a obrigação de manter a obra inédita, como poderiam se opor à sua publicação por terceiros, mesmo após o prazo de ingresso em domínio público.

Por outro ângulo. O desejo do autor de manutenção de obra inédita impediria que ocorresse a situação de sua livre publicação, mesmo pelos seus herdeiros, após o ingresso em domínio público.

Essa situação difere da publicação de manuscrito do autor falecido, localizado num fundo gaveta, ou encontrado no seu computador, sem nenhuma anotação ou determinação de ineditismo.

Reforça o entendimento que se está expondo pela simples referência ao conceito de publicação da LDA, constante do art. 5º, I: “publicação – o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo”.

Fica a questão, que, a meu ver, conforme a LDA, se inclina pela manutenção do desejo do autor de não publicar a obra que concluiu, por algum motivo, íntimo ou declarado. Ressalvo hipótese de autocensura ou interesse público, que constituem tema paralelo.

Pode ocorrer, também, que o autor tenha expressado o desejo de autorizar a publicação após sua morte, ou, quando da ocorrência de algum evento futuro, por exemplo, na próxima Copa do Mundo.

Ampliando um pouco o alcance do artigo, anoto a diferença entre o desejo de ineditismo e o arrependimento posterior a publicação, este assim previsto no art. 24, VI da LDA: “– o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem”.

Esse arrependimento implica em indenizar terceiros, por exemplo, uma editora que já tenha contratado a publicação da obra, quando for o caso.

A hipótese será analisada mais detidamente em outro artigo, mas desde logo invoco o exemplo de Jorge Amado, que por vontade própria proibiu a reedição do livro “O mundo da paz-União Soviética e democracias populares”. No entanto, a obra pode ser encontrada em sebos.

No mundo da informação, ineditismo e arrependimento são hipóteses raras.

Gustavo Martins de Almeida
é carioca, advogado e professor. Tem mestrado em Direito pela UGF. Atua na área cível e de direito autoral. É também advogado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e conselheiro do MAM-RIO. Em sua coluna, Gustavo Martins de Almeida aborda os reflexos jurídicos das novas formas e hábitos de transmissão de informações e de conhecimento. De forma coloquial, pretende esclarecer o mercado editorial acerca dos direitos que o afetam e expor a repercussão decorrente das sucessivas e relevantes inovações tecnológicas e de comportamento.

Seu e-mail é gmapublish@gmail.com

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Instituto Jatobás apresenta Biblioteca de Brincar, programação especial de férias para crianças e adolescentes da Água Espraiada

São Paulo, janeiro de 2024 – O Instituto Jatobás, organização sem fins lucrativos que atua na região da Água Espraiada, zona sul de São Paulo, apresenta uma programação especial para o mês de janeiro na Biblioteca Comunitária Fátima Viana. Com foco em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, o "Biblioteca de Brincar" terá mediação de leitura, jogos de tabuleiro, cineclube, contação de história, oficinas sobre meio ambiente e oficinas de slime (massa de modelar). Aos participantes, serão servidos café da manhã e lanche da tarde, entre as atividades. 

As atividades acontecem de terça a sexta-feira, entre os dias 16 e 31 de janeiro de 2024 (exceto no feriado do dia 25), proporcionando diversão para as últimas semanas de férias escolares das crianças e adolescentes. Cada dia contará com uma programação diferente, que será realizada na Biblioteca.

A partir do dia 10 de janeiro, das 9h00 às 17h30, as inscrições para cada atividade poderão ser feitas presencialmente no Instituto ou pelo WhatsApp (11) 97774-1372, O número de vagas é limitado em cada ação e será necessário apresentar autorização preenchida e assinada por pais e/ ou responsável para a criança ou o jovem poder participar. 

A Biblioteca Fátima Viana nasceu com esse propósito de ser um espaço de acolhimento e de incentivo à leitura e atividades culturais. Estamos muito empolgados com as atividades planejadas para esse período de férias escolares. Vamos transformar a biblioteca em um verdadeiro território brincante, convidando crianças, jovens e suas famílias a explorarem o universo do livro e da leitura de maneira lúdica e divertida”, comenta a responsável pela biblioteca, Thais Almeida. “Nosso objetivo é poder proporcionar um espaço acolhedor e cativante, com as atividades literárias em que a literatura é apresentada de forma lúdica durante brincadeiras, oficinas temáticas e sessões de filmes”, completa.

A programação também inclui um passeio para o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, marcado para o final do mês, dia 30. Será formado um grupo de 20 pessoas, com crianças entre 10 e 14 anos e seus responsáveis. A visita tem a intenção de mostrar às crianças e jovens, por meio dos recursos que o Museu oferece, o conceito de ‘Biblioteca Viva’, aplicado na Biblioteca Comunitária Fátima Viana, um espaço dinâmico e interativo, que oferece de maneira lúdica e criativa novas formas de se relacionar com a língua e o universo das palavras. 

Inaugurada no final do ano passado, a Biblioteca Fátima Viana fica no Galpão Jatobás, – o primeiro equipamento cultural da região, promovendo diversas ações educativas, artísticas e de bem-estar, sempre com foco na valorização da cultura para cerca de 8 mil famílias que vivem no entorno. A biblioteca resulta de parceria entre o Instituto Jatobás e a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Confira a programação completa:

Biblioteca de Brincar - 16 a 31 de Janeiro de 2024
Inscrições: Presencialmente no Instituto Jatobás ou pelo WhatsApp (11) 97774-1372 -
das 9h00 às 17h30

16/01 - terça-feira
Público alvo - Crianças 6 a 9 anos
Nº de participantes: 20 crianças
14h30 - 17h30 | Oficina de slime e Roda de leitura

17/01 - quarta-feira
Público alvo - livre (6 a 17 anos)
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes (por horário)
9h00 - 12h00 | Jogos de tabuleiro
14h00 - 17h00 | Jogos de tabuleiro

18/01 - quinta-feira
Público alvo - 6 a 10 anos
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes
14h30 | Roda de leitura
15h00 | Cineclube

19/01 - sexta-feira
Público alvo - 6 a 10 anos
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes
14h30 | Roda de leitura
15h00 | Cineclube

20/01 - Sábado
Público alvo - 9 a 14 anos
Nº de participantes: 20 crianças/adolescentes
14h30 - 17h30 | Oficina meio ambiente e roda de leitura

23/01 - terça-feira
Público alvo - Crianças 6 a 9 anos
Nº de participantes: 20 crianças (por período: manhã e tarde)
09h30 - 11h00 | Contação de história
14h00 - 16h00 | Contação de história

24/01 - quarta-feira
Público alvo - livre (6 a 17 anos)
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes (por horário)
9h00 - 12h00 | Jogos de tabuleiro
14h00 - 17h00 | Jogos de tabuleiro

26/01 - sexta-feira
Público alvo - 9 a 12 anos
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes
14h30 - 18h00 | Roda de leitura e Cineclube

27/01 - Sábado
Público alvo - 9 a 12 anos
Nº de participantes: 20 crianças/adolescentes (por período: manhã e tarde)
09h30 - 11h00 | Contação de história
14h00 - 16h00 | Contação de história

30/01 - terça-feira
Público alvo - Crianças 10 a 14 anos e responsáveis
Nº de participantes: 20 pessoas
13h30 - 17h00 | Visita ao Museu da Língua Portuguesa

31/01 - quarta-feira 
Público alvo - Livre (06 a 17 anos)
Nº de participantes: 25 crianças/adolescentes (por horário)
9h00 - 12h00 | Jogos de tabuleiro
14h00 - 17h00 | Jogos de tabuleiro

Instituto Jatobás - O Instituto Jatobás é uma organização sem fins lucrativos que há 18 anos trabalha para promover o desenvolvimento de pessoas, a inovação social e o fortalecimento de redes.

Agência Lema
Leandro Matulja / Leticia Zioni / Guilherme Maia
Informações para a imprensa:
Carolina Bressane (11) 99234-4570
carolina@agencialema܂com܂br
Ihanna Barbosa (11) 98109-7296
ihanna@agencialema܂com܂br
Fernanda Lacerda
fernanda܂lacerda@agencialema܂com܂br
Tel.: +55 (11) 3871-0022
Tel.: +55 (11) 91214-3775
https://www.agencialema.com.br

FOTO: Biblioteca Comunitária Fátima Viana localizada no Galpão Jatobás, primeiro centro cultural da região da Água Espraiada. (Foto: Divulgação/Instituto Jatobás)

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Lançamento do livro Soparia: de boteco a palco de todos os sons ocorre com bate papo no Sesc Pinheiros!

A efervescência cultural pernambucana dos anos 1990, principalmente no campo da música, chega ao Sesc Pinheiros na noite de 16 de janeiro de 2024, com o lançamento do livro Soparia: De Boteco a Palco de Todos os Sons. O evento será mediado pela jornalista Erika Muniz que conduzirá o bate papo de Roger de Renor e José Teles. No encontro, os convidados compartilharão um pouco da atmosfera da Soparia - um icônico bar inaugurado em 1992 no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, além de histórias que tornaram a casa referência cultural.   A publicação é um lançamento da Companhia Editora de Pernambuco. 

 "Todo mundo que fazia arte baixava lá", afirma Teles referindo-se à Soparia. De acordo com o autor, em um dos seus registros, Chico Science (1966 - 1997) era um dos habitués da casa onde também passaram muitas outras pessoas da música - Otto, Silvério Pessoa, Maciel Melo, Sivuca, Hermeto Pascoal, Fagner e Herbert Vianna, por exemplo -, das artes plásticas e do cinema, seja para se apresentar, dar uma canja (sic), acompanhar shows, beber ou apenas conversar. 

Esta e outras histórias foram resgatadas nas 212 páginas da obra e, algumas delas poderão ser conferidas pelo público. A obra conta ainda com cerca de 50 imagens. O lançamento é resultado de dezenas de entrevistas, pesquisas em jornais antigos e em trabalhos acadêmicos, além de análise de material de divulgação do bar e de fotografias. O jornalista atesta a importância do ponto cultural, chancelando a Soparia como a casa da nova música pernambucana.

Nesta mesma semana dia 18 de janeiro de 2024, quinta, outro lançamento, desta vez do livro Black Music, de LeRoi Jones. O evento conta com a presença de Nathalia Grilo e André Capilé e pocket show da Rádio Diáspora que apresenta o disco Negro Humor. 

Evento gratuito conta com presenças do autor, José Teles, do agitador cultural, Roger de Renor e mediação de Erika Muniz.

Foto: Leopoldo Conrado

Serviço

Lançamento do Livro Soparia: de Boteco a Palco de Todos os Sons
Dia: 16 de janeiro de 2024 • terça, às 19h
Duração: 110 minutos
Local: Térreo
Classificação: Todas as idades.
Grátis.
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 - São Paulo/SP.

OBSERVAÇÕES

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12,00 (credencial plena) e R$ 18,00 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc). 

MAIS INFORMAÇÕES
Andreia Lima
Comunicação l Sesc Pinheiros
andreia.lima@sescsp.org.br
Telefone: (11) 3095 9737
sescsp.org.br

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Escritores no Facebook / Romildo Gouveia Pinto

Recentemente sugeri, modestamente, a leitura cotidiana dos escritos de dois amigos meus aqui no âmbito do Facebook, explicando que produzem textos que nos fazem sentir prazer e provocam nossa reflexão. Eles e muitos outros cujos nome irei sugerindo aqui aos poucos, são produtores de ricos posts de leitura breve. Têm suas opiniões políticas, naturalmente, mas não fazem proselitismo, nem nos incomodam com visões rasteiras, baseadas em palavras de ordem. Pelo menos nunca os vi fazendo isso.

O elo que os une é apenas a maestria na escrita, a capacidade de - no pequeno espaço de uma rede social - produzir a mais pura literatura, mesmo com textos ligeiros, produzidos no calor da hora.

Hoje indico outros dois autores.

I.

Um, de origem italiana, nascido no Ceará e radicado em São Paulo, é editor de livros na origem, e se transformou com o tempo em um grande produtor de cultura em seu sentido mais amplo, mais do que um incentivador da melhor literatura. A editora que tem o seu nome existe há quatro décadas, publicou mais de 11 mil títulos em primeira edição e recebeu os prêmios Jabuti, APCA, FBN, ABL e PEN Clube. 

Sua trajetória o levou a se transformar numa importante liderança da indústria gráfica e editorial. Pois bem, neste meio tempo ele - que também é poeta - consegue sabe-se lá como produzir deliciosas crônicas, que aparecem diariamente em seu perfil, com frequência mais de uma no mesmo dia.

Eu o conheci em 1987, em São Paulo, quando editou meu livro de poesias “OLINDA, HOLANDA Inventário Poético da Herança Flamenga em Pernambuco”. Pessoalmente o reencontrei há uns três ou quatro anos no stand de sua editora na Bienal do Livro de São Paulo.

Portanto, o primeiro nome que recomendo no episódio de hoje desta série, é João Scortecci, CEO do grupo editorial que carrega o seu sobrenome.

II.

O outro nome que eu recomendo é de um quase conterrâneo, pois nasceu em Garanhuns, que dista cerca de 100 quilômetros de minha Caruaru natal.

Mas sabem como nos “conhecemos”? Eu estava confinado pela Covid em Curitiba e dei de cara com um texto dele, compartilhado não lembro por quem. Ele também confinado, mas em Paris, onde as restrições provocadas pela pandemia o retiveram em meio a uma viagem internacional.

A partir daí passei a acompanhar seus relatos muito bem escritos. De volta a São Paulo, acaba de publicar mais um livro, seu primeiro romance, que ainda não li, “O Halo Âmbar”, escrito enquanto se protegia do vírus na capital francesa.

Esse autor tem uma riquíssima trajetória internacional, pois foi consultor de negócios pelo mundo, conhece profundamente um amplo leque de temas, sobre os quais discorre, mas tem uma interessante característica: consegue produzir belos textos muitas vezes sobre assuntos os mais banais. Transforma “não-assuntos” em assuntos de interesse, se me entendem.

Também produz textos aos borbotões, às vezes muitos no mesmo dia. Escrever parece ser o nutriente que o mantém vivo e também o que nos mantém ligados à sua página.

Assim, recomendo os excelentes posts de Fernando Dourado Filho

PS: os nomes indicados anteriormente foram Eduardo Affonso e Renato Motta.

Romildo Gouveia Pinto
24.12.2023

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Entidades do Livro conquistam a garantia da imunidade ampla para o setor

22.12.2023 - Foi promulgada como Emenda Constitucional (EC) 132/23 a Reforma Tributária do Consumo (PEC 45). Fruto de mais de 30 anos de discussão, a Emenda Constitucional transforma 5 tributos de consumo (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) em 2 (IVA Dual).

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) foram fundamentais nesse processo, atuando junto ao Congresso Nacional para destacar aos parlamentares e técnicos do governo, a importância da manutenção da imunidade já que o livro é essencial na educação e cultura do país.

Em defesa do livro, foram realizados diversos encontros com parlamentares e com membros do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, como por exemplo, o deputado Reginaldo Lopes, e com a equipe técnica do secretário extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. As entidades participaram ainda de audiências públicas da Comissão de Educação do Congresso, em que todos tiveram uma receptividade muito favorável, demonstrando a importância do livro para a sociedade.

No que diz respeito ao livro, foi incluído o art. 149-B, que reforça a imunidade para o setor. Este artigo assegura que os tributos nos artigos 156-A e 195 respeitem a imunidade já estabelecida no art. 150, VI, "d" da Constituição Federal. Este avanço garante ao setor a imunidade ampla do livro aos impostos e às contribuições.

Confira aqui o texto na íntegra da EC 132/23.

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