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MEMÓRIAS DE UMA ROSEIRA / Lourdinha Duque


A roseira da casa, atenta e vigilante, viu e acompanhou as transformações pelas quais Amélia passou ao longo dos anos junto com a família, até quando Amélia foi para longe, escrever a própria história. Também viu as dificuldades enfrentadas pelos pais determinados, com tantos filhos, tendo como norte colocá-los no caminho da retidão, apesar da insegurança que o país enfrentava. Em Memórias de uma roseira, a família, assim como o Brasil, passou por altos e baixos com as mudanças sociais, econômicas e culturais de cada tempo vivido. Amélia cresceu observando e enfrentando as mudanças acontecidas. Fortaleceu-se enquanto isso, sob os cuidados dos pais atentos. Depois, na parceria com os irmãos, ao desagarrarem-se das raízes para alçar voos na cidade grande, na busca de uma melhor educação para aperfeiçoar o futuro profissional. Amélia esteve atenta à roseira da casa desde cedo. Viu quando perdeu suas folhas; os espinhos a protegerem; caíram pétalas coloridas e perfumadas, quando sofreu com as podas, mas sua beleza retornava com a nova brotação. Acompanhou o transplantar de morada em morada. Amélia, assim como a roseira, deixou para trás amigos de infância e juventude, professores exemplares, lugares memoráveis, momentos inesquecíveis... Tudo em função de evoluir emocional e profissionalmente como pessoa. Apoiou-se nos valores recebidos no terreno fértil da família. Conquistou e desabrochou o sonho que acalentou calada: o de ser professora e independente, assim como a irmã Lívia. Amélia, a família e o Brasil mudaram enquanto a roseira, a postos no solo sadio, próximo da casa, se renovou, sempre conservando suas características de vigilante, viva e silenciosa, mas viçosa. Enfeitou e encantou, especialmente ao se exibir coberta de rosas, na casa de Amélia cor de rosa.

Lourdinha Duque (Isabel de Lourdes Duque Deodato) nasceu em 6 de outubro de 1957 no Sítio São Vicente. Lá passava a linha do trem onde a maria-fumaça deslizava solta em sua empreitada de levar o progresso da capital do Brasil para o sul de Minas. Sua cidade natal: Santa Isabel do Rio Preto. Seu nome carinhoso? Santa Isabel, um cantinho de céu. Cidadezinha do interior. Distrito de Valença, estado do Rio de Janeiro. É a sexta filha do casal Sr. Vivinho Duque e D. Lourdes, numa turma de onze filhos. Muito trabalharam, junto com os filhos, para dar conta de prover o sustento da filharada e mantê-los no caminho da retidão. Estudou em escola pública até o final do antigo ginásio. Depois, em Barra Mansa, trabalhou fora e estudou. No Colégio Estadual Barão de Aiuruoca fez o magistério. Em 1991, casou-se com Carlos. Não tem filhos. Formou em Artes Plásticas e é pós-graduada em assuntos ligados à Educação. Atuou como professora da rede oficial de ensino do estado de São Paulo. Hoje reside em Ourinhos (SP) e está aposentada. Seu primeiro trabalho publicado foi o conto “A culpa do livro”, classificado no I Prêmio Ser Autor 2010, do Centro de Referência em Educação (CRE) Mário Covas em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP) e Câmara Brasileira do Livro (CBL), com lançamento na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. É autora de Um varal de gente (2013) e Um balaio de criança (2015). Agora, após uma gestação de quatro anos, nasceu Memórias de uma roseira.

Serviço:

Memórias de Uma Roseira
Lourdinha Duque 
Scortecci Editora 
Ficção
ISBN 978-85-366-6025-7
Formato 14 x 21 cm
188 páginas
1ª edição - 2019
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