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NOSSAS CIDADES, CORPO E ALMA / Juízes Poet@s

O sentir o mundo em volta e o pulsar no compasso da vida que nasce, que morre, que trabalha, que sofre é exercício diário dos humanos e os juízes não fogem à regra. Aliás, os juízes sentem o pulsar do processo, da vida que dali emerge. É no ofício de escrever que manifestam esse sentir. Escrevem no processo, sobre o processo e, de tanto fazê-lo, o convívio com os dramas humanos levou-os a escrever mais. Escrever sobre momentos tristes, alegres, vividos ou não, em poemas, contos, crônicas. Unidos diariamente no trato pessoal ou virtual, ouvindo e falando, unidos, mais uma vez, para o quarto livro. Não se trata de “corpo e alma da magistratura”, mas de nossas cidades. Aí está o livro: Nossas cidades: corpo e alma.

Nossas cidades: corpo e alma é o quarto livro dos Juízes Poet@s, grupo iniciado em 2006, em Minas Gerais, pouco a pouco espalhado pelo Brasil afora. Se o processo pede razão, a vida no processo exige o exercício da paciência e um coração sereno e compassivo. Parafraseando a música, há dias em que é preciso desenhar estrelas no chão para afastar o escuro da noite. Como disse certa vez a colega Mônica Sette: “Os Juízes Poet@s não falam de direito, mas na poesia respiram o mundo que os constrange e liberta. Escondidos dos processos, repousam na poesia. Silenciam na poesia”. Assim, aliviam a alma da aspereza diária, dos dramas humanos que desfilam à sua frente, gritando por solução, a exigir juízes sensíveis, prontos ao exercício do serviço. A expressão dos seus sentimentos passa por poemas, contos, crônicas, partilhados sem qualquer obrigação: sem dia, sem hora marcada. Apenas o prazer da leitura e da escrita rege o comportamento dessa turma.

Segundo o Aurélio, singularidade, na acepção cosmológica, é a região do espaço-tempo onde as leis da física atualmente conhecidas entram em colapso e as equações perdem o seu significado, ou seja, sob certo aspecto, é o terreno da poesia, que se inicia onde o sensorial, o onírico, o simbólico, o contraditório afastam a rudeza da razão. Da mesma forma, ser juiz e poeta ao mesmo tempo é, se não um evento singular, pelo menos algo raro ou invulgar. Os participantes do grupo de Juízes Poet@s conseguem a proeza de superar essa contradictio in terminis: o exercício da judicatura com a vivência poética. Por isso, talvez, sejam juízes muito especiais, capazes de perceber o fluir da vida onde outros veem apenas a letra fria dos autos processuais.

Serviço:

Nossas Cidades
Corpo e Alma
Juízes
Poet@s
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-6103-2
Formato 14 x 21 cm 
260 páginas
1ª edição - 2020

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