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SOLIDÃO INERENTE / Valdemir Augusto Pereira

Caro leitor, o que você entende por solidão? Acaso um dia já parou para se fazer essa pergunta? Ou será que até agora apenas soube de sua existência pela boca dos infelizes solitários? E então, o que é solidão? Você poderia me responder, uma vez que, talvez, se sinta tão só também? Mais ainda, há algum remédio que possa curar essa (diria) enfermidade? Por outro lado, nós podemos classificá-la como uma doença ou algo que não compreendemos? Ídolos assediados por milhões de fãs desesperados cometeram ou já pensaram em suicídio porque se sentiam tristes e solitários. Uma situação no mínimo paradoxal, você não acha? Pois bem, vamos em frente... Diga-me algo sobre o que você entende por solidão. Devo lhe adiantar que a falta de namorado(a), marido ou esposa, amigos sinceros ou familiares não entra no rol dos solitários nem justifica o fato. Sendo assim, melhor explorar outro campo. Que tal a falta de dinheiro? Ou, quem sabe, da fama, da glória de uma superestrela do cinema ou dos esportes, quem sabe até mesmo da televisão? O que me diz? A questão é que qualquer uma das alternativas citadas acima não o ajudará em sua resposta à minha pergunta. Compliquei e pretendo ir mais longe.  O que você tem a dizer sobre as religiões? Sente-se confortável, amparado ou... Você é uma pessoa religiosa? Você deve crer em Deus... Quase todos nós cremos. Porém essa ainda não é a resposta para minha indagação. O que mais nos resta para optarmos, ou melhor, para você escolher? Vamos lá, arrisque um palpite. Eu diria que solidão é “estar-se só”. Porém essa afirmação iria contra o verdadeiro sentido da palavra. Porque estar só é uma condição da qual poderíamos sair, de algum modo. Em nenhum momento eu me referi às condições que nos são impostas ou às escolhidas por nós mesmos, entre elas, a nossa dita solidão. A propósito, eu tenho uma ideia bem vaga do que poderia ser solidão. Encontrei-a neste livro. Preciso compará-la com a sua e compartilhar os resultados. Estou te esperando, diga-me o que é solidão.
Demetrio, personagem coadjuvante e irônico deste livro.

Valdemir Augusto Pereira, nascido em Jales, município do estado de São Paulo, em 21 de setembro de 1962, viveu em Magda, pequena cidade agrícola, até os quinze anos de idade, quando toda sua família mudou-se para a capital. Nessa grande cidade, trabalhou em muitas empresas antes de ingressar no serviço público, em 1986. Boa parte de seus livros foi escrita nas dependências do Centro Cultural São Paulo. Entusiasta da filosofia, amante da cerveja e apreciador amador de vinhos, Augusto, como gosta de ser chamado, veio de uma família simples, constituída de sete irmãos, sendo quatro homens e três mulheres.  Ao contrário dos irmãos e demais membros da extensa família, não tem nem segue nenhuma corrente religiosa, pois acredita que todas trazem, em si, um único propósito, que é o de educar-nos e mostrar-nos o caminho certo a seguir. Permite-se, por esse motivo, discutir sobre todas as questões pertinentes a essa corrente de pensamento. Sente-se muito à vontade para entrar e sair dos templos, trazendo consigo somente o que julga necessário. Aprecia, como se fosse cristão, quase todas as parábolas de Cristo e cita-as sempre em suas conversas. Usa com frequência a parábola “do joio e do trigo”, aplicando-a na escolha dos templos e das religiões que serão frequentados, a fim de enriquecer seus estudos e pesquisas, que vão alimentar seu parco porém incansável existencialismo. Ama a música, a filosofia, a literatura, seus filhos, os livros e o cultivo de bonsais. Considera esses hábitos e sentimentos suas legítimas religiões.

Serviço:

Solidão Inerente
Valdemir Augusto Pereira

Scortecci Editora
Ficção
ISBN  978-85-366-6178-0
Formato 14 x 21 cm 
300 páginas
1ª edição - 2021

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