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DESAFIOS NO CÉU, NO MAR E NA TERRA: PCH 29 / Walmir Fonseca Sayão

Aos dez anos, Walmyr Fonseca Sayão ouviu dizer que todo homem deveria, durante a vida, realizar três coisas: casar e ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Carioca nascido no final dos anos 30, eis que nesta etapa de vida já as realizou todas: casou-se aos 29 anos com Maria de Lourdes, no dia 6 de julho de 1968, e tem três filhos: Simone, Mônica e Alexandre. Plantou árvores também. E quanto aos livros? Publicados pela Scortecci Editora, já são três: este Desafios no Céu, no Mar e na Terra – PCH 29, e A Bênção e Holocausto Brasileiro dos Descartados, publicados em 2014.

A vasta experiência no comando de diversos tipos de aeronave e milhares de horas de voo em diferentes regiões do país fizeram de Walmyr Fonseca Sayão um profissional acostumado a enfrentar e vencer desafios. Pessoalmente envolvido em operações de salvamento, em circunstâncias verdadeiramente heroicas, ou protagonizando acontecimentos festivos – assim foi a vida profissional desse carioca nascido em 27 de dezembro de 1938, grande parte dedicada à Amazônia, região cujo fascínio levou-o a abraçar como sua verdadeira terra. Afeito ao papel dos tantos heróis anônimos que ao longo do tempo têm contribuído para o engrandecimento e o desenvolvimento da Amazônia, o Comandante Sayão, cuja vida está estreitamente associada à descoberta de algumas das grandes riquezas minerais do Pará, é capaz de enumerar, entre suas muitas e diversificadas experiências, momentos de grande emoção e alegria, como, por exemplo, em dezembro de 1989. No comando de um helicóptero, conduziu até o Mangueirão o Papai Noel que fez a alegria de mais de 70 mil crianças durante a festa promovida pelo governador do Pará, para a entrega de presentes aos filhos de famílias carentes dos subúrbios de Belém. Sua vida, porém, se coleciona momentos alegres, coleciona também momentos de tristeza e profunda dramaticidade. E são muitos, entre operações de busca e salvamento ou resgate de acidentados. Uma das mais significativas foi a de salvamento das vítimas do grande incêndio no Edifício Andraus, prédio de 28 andares em plena Avenida São João, no centro da capital paulista. Foram quase sete horas de trabalho sem interrupção, durante as quais o Comandante Sayão fez pessoalmente 32 viagens e retirou 120 pessoas, todas condenadas praticamente à morte. A proporção do incêndio, considerado um dos maiores já registrados até hoje no Brasil, e as circunstâncias dramáticas em que se desenvolveu a operação de socorro às vítimas fizeram com que 16 pessoas acabassem morrendo. Centenas se salvaram, porém, graças à perícia e à coragem dos pilotos, que, com suas máquinas, simbolizavam então a única esperança em meio ao inferno em que se converteu momentaneamente aquela área de São Paulo. Por esse ato de heroísmo, o Comandante Sayão foi condecorado, em 1972, com a Medalha e o Diploma de Piloto do Ano Internacional, conferidos pela Flight Safety Foundation, dos Estados Unidos, honraria concedida aos pilotos de todo o mundo que se destacam por atos de perícia e bravura no exercício da profissão. Por esses e outros feitos, ele pôde colecionar uma série de medalhas e homenagens cujas histórias são contadas neste livro.

Serviço:

Desafios no Céu, No Mar e Na Terra:
PCH 29
Walmyr Fonseca Sayão
Scortecci Editora
Biografia
ISBN 978-65-5529-588-7
Formato 14 x 21 cm
108 páginas
1ª edição - 2021

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