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MULTIVERSOS / Paulo Emílio Matos Martins

Paulo Emílio Matos Martins é autor de poemas e vídeo-poesias publicados em coletâneas, musicados e premiados. O cancioneiro de paulo emílio – de influência modernista, particularmente da poesia concreta – busca a expressão sensual e a comunicação plena (com todos os sentidos).

martins é professor do quadro permanente do ppgad/uff e diretor do núcleo de estudos de administração brasileira (abras); mestre e doutor em administração (ebape e eaesp/fgv), engenheiro mecânico e licenciado em desenho (ufpa), ex-professor titular da ebape/fgv e professor visitante/colaborador das: universidad andina simón bolívar, escuela politécnica nacional (equador), universidade de lisboa e universidade lusófona (portugal). entre suas publicações destacam-se: a reinvenção do sertão (em segunda edição), o brasil em evidência: a utopia do desenvolvimento, os advogados e a ditadura e estado e gestão pública: visões do brasil contemporâneo (também em segunda edição), além de artigos e trabalhos científicos publicados em periódicos e anais de congressos.

o cancioneiro destes multiversos não foi organizado temática ou cronologicamente. em sua seleção deixei que o acaso – gerador de universos – revelasse e ordenasse os seus cantos, fazendo-os despertar do – algumas vezes – longo silêncio desde os seus encantamentos com o mundo. é verdade que se pode inferir do conjunto da criação ora divulgada um percurso que vai das primeiras letras do poeta, atravessa a sua à procura da forma e alcança o momento atual com os seus ludopoemas. esses diferentes universos formam, assim, uma totalidade, como se, paralelamente, pudessem coexistir, na sincronicidade atemporal de um único e imaginário multiverso. o mundo científico contemporâneo tem-se dividido ao enfrentar a polêmica sobre a hipótese quântico-relativista de ocorrência de universos paralelos, e da tão misteriosa quanto fascinante eventualidade de suas interseções em algum ponto nesse espaço multiversal. se crível a ideia de um multiverso, apresentada por renomados cosmólogos (como brian greene, max tegmark, stephen hawking e tantos outros), entre os possíveis universos antrópicos existentes, haveria aquele que os gregos denominaram poíesis (criar, fazer), pontilhado de brilhantes estrelas, com as quais o nosso bilac conversava, em que camões singrou suas espumas para cantar a glória de um povo, onde pessoa se fez múltiplo para vivê-lo mais intensamente – a partir de diferentes perspectivas existenciais – e em que vinicius encontrou sua energia gravitacional ao amar (mais do que pôde), oswald de andrade quis fazer um manifesto futurista, drummond, pacientemente, nos ensinou a contemplar as palavras e seus mistérios e perguntar, humildemente, se trouxemos a chave que as revela e no qual rosa enveredou pelo grande sertão para nos contar que o diabo mora no meio do redemoinho; para ficar apenas no universo cosmogônico que a jangada de pedra semeou através dos mares. assim, esses multiversos do meu universo procuram a poesia, quais-quer que sejam o espaço, os signos e as semioses de um imaginário multiverso onde a vida aconteça.
nova friburgo, 05/04/2022
paulo emílio

Serviço:

Multiversos
Paulo Emílio Matos Martins

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-65-5529-892-5
Formato 14 x 21 cm 
156 páginas
1ª edição - 2022

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