UM GRITO PELA VIDA / Pedro Matias

Ser livre é ser servo da verdade, ser independente é estar do lado da razão. Será esta a mensagem que o autor deste livro nos quer passar? Um fato... Um personagem vivo sem carteirinha que se resume a uma Pátria por geração, uma outra por opção e vontade.

Muito a questionar e razão para o fazer. Todos os dias têm uma aurora prolongada ao crepúsculo que convida a noite a chegar, neste pequeno espaço de tempo encontra o ápice do eterno, diferença ao que nos parece o motivo que o faz viver, motivo este que caminha pela soma das veredas do entendimento casando a seu ver em harmonia com o arranjo e precisão de princípios criados para modelar a vida de cada um de nós.

Ele diz, vivemos num mundo que nos convida a sermos o que queremos ser, mas ignoramos o que somos. Desvairados são os caminhos que somente exalam perfumes exóticos em meio a veludo negro de mil e uma utilidades, tecido para o ser o invólucro dos prazeres da carne na perspectiva em que tudo são rosas e os espinhos ficam cravados na alma.

Lá pelo meio da noite que antecedeu o dia 18 de dezembro de 1938, nasceu Pedro Matias numa pequena aldeia que leva o nome de Sorval, situada nas cercanias da cidade de Pinhel, no extremo leste da Beira Alta em Portugal.

Num aconchego entre montes e vales engatinhou, aprendeu a andar e cresceu, estudou e viveu até a idade de onze anos, dez meses e vinte e sete dias quando, sem perceber, alçou vôo para entrar no mundo dos adultos. Por isso adotou o pseudônimo abelhinha, pois mesmo que sua vida não se resuma ao gosto doce do mel, aprendeu a todo o tempo gostar das cores e das flores, a amar a liberdade sem ferir ou maltratar, combateu o bom combate sem temer, muito menos recuar.

Serviço:

Um Grito pela Vida
Pedro Matias
Scortecci Editora
Auto-ajuda
ISBN 978-85-366-0920-1
Formato 14 x 21 cm - 352 páginas
1ª edição - 2007