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A FLAUTA QUE FALA / Pedro Barroso

Juliana dirigiu-se para o seu quarto. Não conseguia dormir. Vivia um grande drama, o seu corpo fervia no cálice de uma paixão fantástica e misteriosa. Virava-se de um lado para o outro, o seu corpo ardia como um facho ardente de fogo. Abriu a janela do seu quarto para poder sentir melhor a ventilação.

Estava morrendo de desejo por Catu. Precisava do seu calor e da sua ternura. Quando, de repente, o vento trouxe um som bem familiar. Os sons mágicos da flauta perambularam pela neblina e vibravam docemente em seus ouvidos. O seu coração disparou, a imagem do seu amado projetou-se para dentro de si. Lembrou-se do poeta Castro Alves quando disse:
“Oh! Doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! Como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fio boiando à toa!”

Como que enfeitiçada pela sonoridade mágica das notas musicais, pulou a janela e seguiu sem medo, ao encontro do seu amado. Parecia um anjo reluzente por entre a neblina da madrugada. Enfrentou a sua mais medonha insegurança, a de andar na escuridão. A luz do seu amor era uma verdadeira lamparina que clareava toda a vereda. O seu corpo era um imenso archote. Durante a caminhada, não se assustou com nada. Com os olhos da paixão, ao invés de enxergar bichos peçonhentos e assombrações, deparou-se durante a jornada com tapetes de flores e jardins coloridos.

Pedro Barroso é escritor, dramaturgo, teatrólogo, poeta e ator. Nasceu na Rua do Caminho da Fonte, na cidade de N.S. do Perpétuo Socorro, interior de Sergipe, no dia 26 de abril de 1954. Passou toda sua infância brincando, mais entre mangues e coqueirais da cidade natal, do que estudando. Na Escola Técnica Federal de Sergipe, onde concluiu o 2º grau, venceu o concurso de Oratória em 1972. As consequências da conquista foram a dedicação à literatura e à nobre arte de falar em público, tornando-se o orador daquele estabelecimento de ensino. Mudou-se para Salvador em 1976. Graduou-se em Direção Teatral  pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, em 1979. Dirigiu e montou vários espetáculos. Atuou e encenou outros tantos. Escreveu O Excomungado, Destino Amargo de um Poeta, Angélica, Vida Carniça, Gaizelina, Enquanto o Rei Dorme as Crianças Brincam, A Caminho do Céu, A Viúva Romântica, O Agiota Generoso... Atuou como Assistente de Direção do Professor de Teatro da Universidade da Califórnia, em San Diego, o PhD Floyd Gaffney, na peça Dia de Ausência. É autor dos Livros: Como Perder o Medo de Falar em Público, A Arte de Convencer Falando, Você Sabe Falar em Público?, Seduzir Com Palavras, Amor e Tormenta no Mar da Bahia e o Caçador de Místicos. Com pós-graduação Lato Sensu em Gestão Pública, Desenvolvimento do III Setor e Psicopedagogia Escolar. Foi idealizador e é membro da ALER - Academia de Letras do Recôncavo. É casado, pai de quatro filhos. É Instrutor e Palestrante de várias instituições públicas e privadas, dentre elas o Sebrae, onde ministra os cursos de Oratória e Técnicas para Negociações. Atualmente é Diretor-Presidente do Centro de Oratória do Brasil. Seguindo a experiência bem sucedida das novas ferramentas tecnológicas, disponibiliza, na infinita estrada digital, cursos on-line, como guias práticos teoricamente bem fundamentados. Por meio do site: www.falandoempublico.com.br são disponibilizados os seguintes cursos: Curso de Oratória Básico, Curso Avançado de Oratória, Curso de Oratória e Persusão, Curso de Oratória para Advogados e Linguagem Corporal e Oratória.

Serviço:

A Flauta que Fala
Pedro Barroso
Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-2327-6
Formato 14 x 21 cm 
276 páginas
1ª edição - 2011

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