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O JOGO DA MALDADE / Gê Marquish

Até que ponto um jovem de boa índole pode ser influenciado e tornar-se criminoso? Conselho de mãe é visto como pura implicância? Amigos ou namoradas têm maior poder de convencimento? Essas questões certamente atormentam familiares de rapazes e moças quando estes mudam o comportamento depois de se juntarem a novos grupos e passarem a frequentar ambientes de reputação duvidosa. O namorado de uma moça simples chamada Lúcia foi morto ao tentar fugir do presídio. Ela se instala em outro bairro para que o filho do breve relacionamento seja criado longe das referências sobre o pai, cujas histórias são repetidas por vizinhos e antigos parceiros. O filho, agora adolescente, faz novas amizades e se envolve com uma garota mais velha e de comportamento temerário. De um lado, a mãe cautelosa e trabalhadora; de outro, a bela e inconsequente garota. No entorno, amigos de várias estirpes, a presença de delinquentes e o comércio de drogas e armas. A promessa de aventuras e dinheiro fácil está em cada esquina. Surgem as dúvidas e curiosidades da juventude e a constatação de como é fácil enveredar pelos labirintos do crime. Há esperança quando diz à mãe que não seguirá os passos do pai que não conheceu. Mas a ameaça se desenha a cada pequeno deslize, a cada noite de ausência e, sobretudo, no efeito das desilusões que vêm de encontro à mente sonhadora do menino. Mãe e filho se veem envolvidos num perigoso jogo do qual não podem se esquivar. Perder significa destruir-se. Resta-lhes pegar as cartas e fazer a desesperada aposta.

Criado na periferia de São Paulo, Gê Marquish publica seu quarto livro pela Scortecci Editora. A história se desenrola num bairro fictício de Osasco. Os personagens também são produto da imaginação, mas autênticos retratos do que se pode encontrar em cada vila, rua ou beco dos bairros existentes em torno das grandes cidades. Os fatos imaginados e aqui relatados não diferem dos dramas vividos por pessoas simples, que veem seus sonhos desfeitos por conta da injusta configuração social, por inabilidade ou por obra do destino. Ocorre que, por mais que os pais ou responsáveis se empenhem em levar seus filhos pelo caminho da retidão, alguns desses jovens se perdem nos perigosos labirintos do crime. Há uma aposta alta a fazer. Vidas estão em jogo. Perder significa perecer e não é possível safar-se sem correr riscos. Está posta uma ferrenha disputa entre a sorte, a destreza e a malícia.

Serviço:

O Jogo da Maldade
Gê Marquish

Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-5617-5
Formato 14 x 21 cm 
192 páginas
1ª edição - 2018

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