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SEGUINDO OS PASSOS NO CAMINHO DA VIDA / José Antônio de Azevedo

A evolução humana nos caminhos da vida - A juventude pode ser considerada como uma idade de ouro, cujo término traria somente nostalgia e saudades do passado. Essa tendência paralisaria nossa vontade de viver e nosso próprio bem-estar. Poderíamos dizer que a juventude seria essencialmente “experiência humana e vibrante”, enquanto a maturidade significaria “a abertura para a experiência espiritual”, até porque começaríamos a pensar na morte. Já na velhice retempera-se por um aumento sereno da maturidade. Na transição entre uma e outra começamos a perdoar os pequenos erros dos outros: os arranhões em nossos carros, os objetos que caem e se quebram, palavras duras proferidas sem pensar e tantas ocorrências que, diante da experiente habilidade adquirida, passam a ser ninharias, sem importância. Neste sentido, parece até que internalizamos a famosa oração de Reinhold Niebuhr: “Senhor, dá-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar aquelas que eu não posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.  Se tivemos forças para lutar antes, elas não esmorecem depois: são apenas mais dosadas na lentidão dos passos e na cautela com que escolhemos o caminho para o bem viver.

Oração completa do teólogo norte-americano Reinhold Niebuhr: “Deus me conceda a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e sabedoria para saber a diferença. Vivendo um dia de cada vez; desfrutando de um momento de cada vez; aceitando dificuldades como o caminho para a paz; tomando este mundo pecaminoso como é, não como eu gostaria; confiando que Ele fará todas as coisas certas se eu me entregar à Sua Vontade; que eu possa ser razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele para sempre na próxima”.

Neste livro, iremos trabalhar os vários aspectos da nobre idade, sendo que é preciso honrar nossa “juventude acumulada”, porque ela é constituída de um aporte múltiplo de experiências, numa tentativa de entre tentativas e erros buscar e reter sabedoria.

De que vale um senhor de idade com Alzheimer passar de 10% a 15% de sua existência sem reconhecer a esposa ou os filhos? E o paradoxo que assalta muitos escritores: como escrever estando velho se o mal de Parkinson os impede de tomar notas ou empunhar uma caneta? Ou, modernamente, de digitar no computador?

Médicos nutricionistas recomendam que comamos nosso café da manhã como reis, o almoço como príncipes e o jantar como pobres. Hipócrates dizia que somos o que comemos. Esta verdade é antiga, mas ainda é universal e perdura até hoje.

Pessoas foram criadas para serem amadas. Coisas foram criadas para serem usadas. O motivo de o Brasil estar neste caos é que: as pessoas estão sendo usadas (trabalhadores) e as coisas estão sendo amadas (corrupção).

Se você perdeu dinheiro, foi um fracassado; se perdeu a honra, com ela dissipou muitos bens; mas se perder a coragem de prosseguir nos caminhos íngremes da vida, pode deixar de ter tudo o que sonhou possuir na vida.

No Brasil quase tudo está controvertido, pois estamos contemplando uma mudança estranha: os homens estão se animalizando e os animais se humanizando. Vejam nossos bichos de estimação e nossos condutores políticos.

José Antônio de Azevedo nasceu em 1935 em Ituverava (SP) e mora atualmente em Ribeirão Preto (SP). Iniciou-se na vida literária aos 65 anos. Escreveu e editou de forma independente dois livros: Sentido da Vida (autobiografia) e Transição (romance). Pela Scortecci Editora publicou também O Homem no Mundo, O Coração Infarta Quando Chega a Ingratidão e Comendo Fogo e Cuspindo Cinzas, todos em 2013.

Serviço:

Seguindo os Passos no Caminho da Vida
José Antônio de Azevedo

Scortecci Editora
Saúde
ISBN 978-85-366-5679-3
Formato 14 x 21 cm 
1048 páginas
1ª edição - 2018

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