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SURFANDO NO EGO / Adilson Guedes Castilho


O sol nasce; tão logo, com ele nascem fatos, sentimentos, conflitos, transformações – enfim, o respirar da vida nos embates humanos advindos das adversidades, que povoam o dia a dia das pessoas. Quando eu, autor desta obra, alinhavei os primeiros poemas, não sabia que viriam outros e mais outros tantos, a compor esta singela obra literária, que tem como essência o desabafo humano diante do mundo. Agora que ela toma corpo e se reúnem inúmeros poemas, em que é abordado, de forma lúdica, o dia a dia no imaginário das pessoas, percebo, com clareza, quão importante é eu me abrir e de todas as formas me despir para tentar caminhar nas estradas, com a consciência leve de não haver guardado esses traços literários, fragmentos de reflexões, só para mim, dando asas ao egoísmo. Esta obra reúne uma gama de poemas, já concluídos, prontos e que, até aqui, aguardava da minha parte apenas um empurrão para que o mundo literário passasse a compartilhá-los com os leitores de forma geral. Eu sinto, neste momento singular, um leve sopro de ternura na minha consciência, de espírito participativo, e que, em todos nós, por ter a ventura de carregar o cajado da criação literária, deveríamos sempre nos emanar em todas as propostas que a vida nos cobra todos os dias. Os poemas já se encontram devidamente transcritos, oriundos de rascunhos amarelados pelo tempo, e guardados como verdadeiros tesouros, algo que faz todo criador quando busca a sua obra nas labutas incansáveis do dia a dia com muita paixão. Sinto, agora, o momento ideal que a coragem já há algum tempo vinha me cobrando atitudes e, assim, passei a sentir, agora, o momento próprio para reunir nesta obra minhas impressões sobre o mundo e editar, simplesmente porque nós, os seres humanos, hoje, sem perceber, vivemos tão distantes de nós, com o coração quase totalmente voltado para os desafios que a vida nos impõe, e assim nascem em todos nós, com o eterno nascer do sol, e só morrem, na maioria das vezes, muito depois de o sol se pôr, sem nos deixar o mínimo espaço para nos atinar e enxergar o despertar dos verdadeiros valores da vida que ficam encolhidos então, ofuscados por nós mesmos. Quão grande é o ser humano, embora ainda perdido neste mundo áspero de desafios! Através deste despertar literário, espero contribuir com a edição desta obra, elaborada com o firme propósito de ser este material mais um instrumento para uma saudável reflexão aos leitores, vindo estes a enxergar a importância de poder encontrar em si um espaço no tempo, e neste servir em seus verdadeiros valores, hoje ainda ocultos, tal qual ocorre com uma frondosa árvore ainda inerte numa semente, apenas carente de um empurrão, talvez de leituras, como fazemos nestes fragmentos literários. 
Belo Horizonte, 22 de setembro de 2018
Adilson Guedes Castilho

Surfando no Ego cai como uma nave, em solos férteis do terceiro milênio. Hoje, no dia a dia das pessoas, uma realidade bastante pesada pelos desafios que a vida moderna cobra faz o homem se mexer de todas as formas para conciliar as suas necessidades psíquicas diante dos desafios do mundo. Ele, tendo como proteção em suas trocas de impressões, muito comum entre as pessoas, o seu próprio ego, que hoje já se encontra mais habilitado, fortalecido pela resiliência, para os embates da vida em civilizações mais adiantadas, mas com desafios cada vez mais ousados, em razão da complexidade humana. O homem, no relacionamento com as outras pessoas, sente os bombardeios em razão das adversidades que a vida lhe impõe e, assim, torna-se admirável por internalizar em sua reestruturação psíquica, em que a resiliência é um fator preponderante do novo homem do milênio no suporte aos embates. O tema “surfando no ego” vem com nitidez autenticar essa resiliência, como leme de surfistas a experimentar o equilíbrio diante dos desafios suportados pelo ego. Já sufocado pelos incessantes impulsos que a vida neste momento oferece, o homem busca como um surfista perdi-do, mas preparado com muita habilidade, o equilíbrio em seu ego, fragilizando a todas as suas mazelas com o controle do leme do surfista, para não se tornar alienado diante de uma realidade muito exigente, tornando-se para o mundo um complemento para respirar com leveza entre as pessoas em seu entorno. Os poemas reunidos nesta obra, em sua grande maioria, exaltam o equilíbrio e mostram as estradas iluminadas pelo seu novo ego, que, menos calejado pelas truculências de outras épocas, com poucos recursos, hoje já com um preparo mais apropriado, sente no leme resiliente do surfista o grande remédio para as pessoas viverem em paz umas com as outras.

Adilson Guedes Castilho nasceu em 10 de dezembro de 1947, em Januária (MG). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é tenente-coronel da Polícia Militar (MG); Grau 33 do RR EE AA AA – Maçonaria; e acadêmico das ciências futuras: Kabalah, Pistis Sophia e outras.

Serviço:

Surfando No Ego
Adilson Guedes Castilho
Scortecci Editora 
Poesia
ISBN 978-85-366-5774-5
Formato 14 x 21 cm
184 páginas
1ª edição - 2018

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