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UM CLARÃO DENTRO DA NOITE / J. L. Rocha do Nascimento


Este é um bom livro, você vai gostar. Vai gostar principalmente se é apreciador da boa literatura e, como eu, foi tomado por certa nostalgia quando passou a suspeitar de que talvez não viéssemos mais a ter autores do nível de Fernando Sabino, Rubem Fonseca, do “vampiro” Trevisan, de Veríssimo, Pongetti, Mendes Campos e outros de sua época e de períodos anteriores, que tanto valorizaram os chamados “gêneros narrativos breves” – a crônica e o conto. A propósito, o Brasil sempre produziu excelentes contistas e cronistas, mas agora “os tempos são outros”, pensávamos, e prevalece a Internet, com seus textos efêmeros e, em sua maioria, superficiais.

J. L. Rocha do Nascimento, o autor deste livro, consegue alcançar o improvável, o inverossímil, que é a conciliação de atividades que parecem excludentes: o trabalho quase sempre massacrante do magistrado e o do contista. Seu primeiro livro surge no mundo literário como se trazido por Palas-Atena, quando emergiu, pronta e com as armas e escudo rebrilhantes, da cabeça de seu pai, Zeus. O texto de J. L., como gosta de ser chamado, se caracteriza por uma linguagem urbana, direta, focada e por vezes escancaradamente crua. Se isso faz lembrar a você algum dos nossos melhores cronistas e contistas, não é por acaso. Ele não oculta as fontes de onde bebeu. Sua literatura frequenta as ruas das grandes cidades, habitadas por seres trágicos ou loucos, e apreende o absurdo dos momentos, a crueza da vida como ela é. E brinca, despudoradamente, com os sentimentos do leitor. Com os nossos contistas e cronistas modernos ou pós-modernos, a literatura deixou a aldeia e alcançou a metrópole, onde o tempo não se arrasta, mas corre, vertiginoso. E a urbe precisa de narradores...
Fausto Couto Sobrinho

J. L. Rocha do Nascimento consegue alcançar o improvável, o inverossímil, que é a conciliação de atividades que parecem excludentes: o trabalho do juiz e o do contista. Seu primeiro livro surge no mundo literário como se trazido por Palas-Atena, quando emergiu, pronta e com as armas e escudo rebrilhantes, da cabeça de Zeus. O seu texto se caracteriza por uma linguagem urbana, direta, focada e por vezes escancaradamente crua. Se isso faz lembrar a você algum dos nossos melhores cronistas e contistas, não é por acaso. Ele não oculta as fontes de onde bebeu. Sua literatura frequenta as ruas das grandes cidades, habitadas por seres trágicos ou loucos, e apreende o absurdo dos momentos, a crueza da vida como ela é. E brinca, despudoradamente, com os sentimentos do leitor. Piauiense de Oeiras, nascido em 16 de maio de 1959, João Luiz Rocha do Nascimento é contista e poeta, além de juiz do Trabalho e professor universitário. Membro do grupo Confraria Tarântula de Contistas, com o qual assina Os vencidos e Dei pra mal dizer e mantém a página confrariatarantula.blogspot.com, integra também o grupo virtual Juízespoet@s, com o qual publicou Prosa & verso, Pássaro liberto e Tecendo a magia. Fora da área do Direito, Um clarão dentro da noite é seu primeiro livro individual.

Serviço:

Um Clarão Dentro da Noite 
J. L. Rocha do Nascimento
Scortecci Editora 
Ficção
ISBN 978-85-366-5825-4
Formato 14 x 21 cm
132 páginas
1ª edição - 2019
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