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AS FILHAS DE EVA / Cássia Janeiro


É notável que, preso por um fio invisível, o leitor é capaz de imaginar todo o cenário onde as histórias ocorrem, além de poder visualizar as personagens e, a parte mais difícil, criar empatia pelo que essas pessoas vivenciaram de uma forma que a literatura oferece com maestria. 
Bruna Meneguetti, especial para o caderno Aliás, do jornal O Estado de S. Paulo.

As mulheres deste livro de Cássia Janeiro são absolutamente necessárias e essenciais, tanto como exemplos de resistência, como das mudanças urgentes que queremos para este mundo. A criação não poderia ser diferente de sua criadora, uma escritora formidável, uma mãe exemplar, uma amiga rara e, acima de tudo, uma mulher que nos inspira todos os dias.
Franthiesco Ballerini, jornalista cultural e escritor.

As filhas de Eva não é um livro de poemas, mas um livro escrito por uma poeta. Por isso, há grande beleza em sua escrita. (...) Adoro como ela descreve alguém morrendo. Por mais dura que seja a morte de alguém, a maneira como descreve fica tão poética e bela que torcemos, de certa maneira, para que haja uma resolução trágica, para que a gente veja como lida com essa tragédia de forma poética.

Rafael Cortez, ator, músico e escritor.A prosa de Cássia Janeiro emite um grito necessário. Não fosse a habilidade da escritora, a capacidade de transformar engajamento em literatura por meio de sensibilidade, talvez estivéssemos em frente apenas de um libelo. (...) As filhas de Eva é um livro pungente. Ninguém sairá incólume dele. As cicatrizes custarão a fechar, tanto quanto demoram a sumir dos corpos e almas delicados aqui presentes.

Ricardo Ramos Filho, escritor.Neste intervalo, fiz dois curtas que demandaram muito de mim. (...) Nos dois, pude relembrar cada “soco” que seus contos me fizeram tomar no estômago e a vontade de gritar contra as questões sociais e machistas que vivemos, não lá longe ou acolá, mas ao nosso redor. A dor das suas personagens, neste momento em que vivemos, tornou-se, para mim, uma dor não só deles, nem só minha, mas uma dor universal. 
Zezita de Matos, atriz.

CÁSSIA JANEIRO nasceu na cidade de São Paulo. Dentre outros prêmios, foi a primeira sul-americana a ganhar o Prêmio Mundial de Poesia Nósside, chancelado pela Unesco. Tem trabalhos publicados no Brasil, na França, na Itália e na Holanda. Faz parte do corpo diretivo da União Brasileira dos Escritores (UBE), é membro da Academia Metropolitana de Artes, Ciências e Letras (AMLAC) e da Associação Internacional de Escritores e Artistas. Em 2015 tornou-se embaixadora do Prêmio Mundial Nósside de Poesia no Brasil. Publicou seis livros individuais, organizou um livro sobre diversidades, é coautora de outros dois livros, participou de diversas antologias no Brasil e no exterior, e participa como letrista, em parceria com Fernanda Cabral, do CD Tatuagem zen.rem a diversas classes sociais, terem crenças, idades e estilos de vida diferentes, todas enfrentam o mesmo problema: o abuso sexual.

Usando como base sua própria história e a de outras mulheres, além de pesquisas em organizações humanitárias e relatos de grupos de apoio que acompanhou no Brasil e em uma missão no Timor Leste, a autora traz uma escrita única e dilacerante. Em seu livro, realidade e ficção vão se equilibrando a cada página para criar uma grande pergunta: como o mosaico da violência se forma?

Às vezes, a dor se faz tão real que o leitor pode desejar parar a leitura, mas algo o impede – seja o peso da realidade ou a qualidade da ficção. É necessário conhecer todas as filhas de Eva e é impossível passar por elas sem sofrer da mesma forma. Ainda que haja toda essa carga, o livro está longe de ser apenas uma expressão de caráter ideológico. É notável que, preso por um fio invisível, o leitor é capaz de imaginar todo o cenário onde as his-tórias ocorrem, além de poder visualizar as personagens e, a parte mais difícil, criar empatia pelo que essas pessoas vivenciaram de uma forma que a literatura oferece com maestria.
*Bruna Meneguetti, especial para o caderno Aliás, do jornal O Estado de S. Paulo. Bruna é escritora e jornalista, autora de O último tiro da Guanabara (Reformatório) e coautora de Corações de asfalto (Patuá).

Serviço:

As filhas de Eva
Cássia Janeiro
Scortecci Editora
Ficção
ISBN: 978-65-5529-001-1
Formato 14 x 21 cm
120 páginas
2ª edição - 2020
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