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CONFRARIA DE DELFOS / Artur Malheiros

A Grécia Antiga possuía muitos deuses. Apolo e Dioniso eram dois deles. Enquanto o primeiro representava a face onírica e equilibrada da arte, o segundo estava ligado às forças telúricas da embriaguez, as quais reconciliam os homens e as mulheres com a natureza. Foi no Templo de Delfos – aquele mesmo onde Sócrates foi proclamado o mais sábio entre os homens – que Apolo e Dioniso se reconciliaram para todo o sempre. Quando os romanos invadiram a Grécia, receberam dos gregos enorme influência cultural. Do panteão grego, “importaram” diversos deuses, dentre eles o próprio Dioniso, que, entre os romanos conquistadores, passou a se chamar Baco. Associado muitas vezes à bebedeira e às festas carnais, o papel de Dioniso no Olimpo, na verdade, vai muito além da fama: na polaridade com Apolo, desempenha função importante na realização da arte, contribuindo definitivamente para o equilíbrio das nossas emoções.

Artur Malheiros tem 37 anos e é natural do Recife, Pernambuco, onde vive. É estudante de Letras e trabalha como advogado. Já fez teatro, dançou a Vira do Minho e costumava escrever num blogue. Por acreditar que poesia e filosofia vão muito além de rima e mentira, fica triste porque Platão expulsou da República o poeta, mas entende seus motivos e suas razões. Em sua obra de estreia, mistura poemas com diálogos “apertados”, mas, ainda assim, classifica este livro como um livro de poemas. Confraria de Delfos foi escrito ao longo de aproximadamente quinze anos. O que liga os textos aqui publicados é um imenso amor pela vida, que vaza na literatura, essa forma sublime de expressão.

Serviço:

Confraria de Delfos
Poemas em Lá Maior
Artur Malheiros
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-5837-7
Formato 14 x 21 cm 
84 páginas
1ª edição - 2020

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