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AS CANÇÕES À SOMBRA DA MAGNÓLIA / Lourembergue Alves

Isolar-se não é de todo uma má ideia. Tem as suas vantagens, e uma delas, a mais importante, certamente, é estar consigo mesmo. Dois em um. Encontro necessário. Diálogo imprescindível. Conversas que viraram reflexões, as quais suscitaram ou respostas ou soluções a uma situação vivida, ou a que já se viveu. Ainda que seja apenas no campo da reflexão ou o do imaginado-fantasioso. Embora entre este e aquele exista um vasto leito, onde correm águas cujas correntezas dão ideia de solavancos, o que provoca a sensação do estar-se em montanhas-russas, ao contrário do carrossel, que gira em torno de si mesmo. Mas tanto um quanto o outro trazem nostalgias, alimentam a saudade de alguém, de algo ou de um dado lugar, lembrança de eventos ou situações pretéritas. Fatos e imagens são poesias, são poemas. Poesias e poemas são formas de fala, de diálogo entre quem os escreveu e quem os leu, ou venha a lê-los. Mas, bem antes, quando eram concebidos, cada poema é um diálogo do autor consigo mesmo. Resultaram-se daí cinquenta “quase poemas”. Escritos com a tinta da sensibilidade, com a caligrafia da sensatez, e sobre a folha mergulhada nas águas turvas e barrentas da introspecção.

Lourembergue Alves nasceu nas cercanias do nascedouro do rio Paraguai, numa região garimpeira. Aos quatro meses de idade, “deixou” Alto Paraguai (MT) e passou a morar em Nortelândia (MT). Cresceu em meio à aventura de homens que procuravam o que não guardaram entre barrancos de cascalhos e córregos, movidos pela esperança de encontrarem a sorte grande, e mal podiam acompanhar o crescimento de seus próprios filhos. Ele, então, passou a dividir o seu tempo de garoto com o grupo escolar, a Igreja e o campo de futebol. Foi para o antigo Ginásio Gustavo Dutra, em São Vicente (MT). Estudou no Liceu Cuiabano e em São Paulo. Reside, atualmente, em Cuiabá (MT). Articulista do jornal A Gazeta, comentarista político da rádio Vila Real e do programa de TV Opinião (TV Pantanal, canal 22), é estudioso da política e do jogo político e professor universitário. Ocupa a cadeira 6 da Academia Mato-Grossense de Letras, cujo patrono é Francisco José de Lacerda e Almeida. Já escreveu mais de 19 mil textos, entre os quais artigos científicos para revistas especializadas. Publicou contos em antologias diversas. Principais livros solos publicados:
A Flor de Lótus e o Calar do Silêncio
1967: Sublegendas, Conflitos e Quase Impeachment
O Laranja, Camélia e Flores no Jardim
Destituição e Recondução: Os Partidos como Trincheiras e Meios das Oligarquias Locais
Papoulas, Remorso e Sombras nas Gerais
A Cereja, o Sanga e o Pampas
A Sacada: Como Janela Para Olhar o Pretérito
O Rádio no Tempo da Radionovela
Caetanada: Violência e Luta Armada Como Estratégia de Obtenção e Manutenção de Poder
O Último Cruzado da Nossa Colonização

Serviço:

As Canções à Sombra da Magnólia:
Quase Poemas
Lourembergue Alves

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-65-5529-372-2
Formato 16 x 23 cm
164 páginas
1ª edição - 2021

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