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FLORADA DA CEREJEIRA / Su Canfora

Para florirem, as cerejeiras precisam passar pelo inverno, precisam de um tanto de sombra e outro tanto de sol. Enfrentam dias frios, nublados e/ou acinzentados; para pouparem energia, perdem todas as suas folhas nesse período. Como a fênix, quando parecem secas e amortecidas, explodem em exuberância e beleza. Por encantarem a todos com sua floração delicada, levam multidões de admiradores às ruas e parques, arrebatados por tanta delicadeza. Depois da floração, ressurge a esperança em suas folhas verdes seguidas pelos frutos – se frutíferas. Florada da Cerejeira é como a sakura, um livro forjado após um longo período de espera. Após alguns invernos rigorosos... Outros nem tanto... Após momentos sem o sinalzinho verde da esperança de que um dia ele poderia florir. Passou por dias cinzentos, nublados, enevoados, ensolarados e iluminados para finalmente surgir. Florada da Cerejeira é uma grande e sonhada árvore que, em um instante pareceu secar para de repente explodir com lindas flores e saborosos frutos em forma de poema. Que essa floração possa se-mear e adubar corações, fazendo ressurgir esperanças em cada leitor.

Na capital de São Paulo, nasceu Sueli Canfora, uma garotinha extremamente acanhada, teimosa e sonhadora, que achava que seus sonhos eram apenas fruto de uma imaginação prodigiosa e nunca passariam de sonhos. Tinha uma condição de vida bem simples, ninguém na história de sua família materna ou paterna havia feito um curso superior. Fruto de um lar separado, carregava consigo um grande complexo de inferioridade. Ouviu tantas histórias que passou a acreditar que tudo é possível. Com muito esforço tornou-se professora formada em Letras. Constituiu uma linda família (fato que também lhe parecia impossível). Participou de concursos literários classificando-se e sendo premiada. Em um momento espinhoso da vida descobriu-se contadora de histórias, outro de seus sonhos impossíveis que mantinha desde adolescente, quando fascinada via uma moça contando histórias para uma plateia numerosa de zero a mais de cem anos, todos hipnotizados por suas palavras. Isso, para a menina, era algo inimaginável e inatingível. Fez pós-graduação em Literatura Infantil e Contação de Histórias, além de cursos, oficinas e participação em encontros internacionais de contadores de histórias; cursos e oficinas de teatro, teatro de sombras e de fantoches. Como contadora de histórias, a exemplo da moça citada, já contou histórias para plateia de quase mil pessoas de zero a mais de cem anos, todos hipnotizados por suas palavras. Já contou e encantou histórias aqui, ali, lá, por aí, das mais diversas formas, para público das mais variadas idades. Como artesã, produz muitos dos materiais usados em suas contações. Ministra oficinas de contação de histórias, teatro de fantoches e artesanato. Ah! Descobriu, há bem pouco, que sua bisavó paterna era contadora de histórias, a despeito de ser totalmente analfabeta. Residente em Mogi das Cruzes (SP) há mais de trinta anos, acresce a sua lista de sonhos irrealizáveis a realização de ser poetisa e escritora. Agora também brinca de radialista, apresentando o programa Prosa & Arte em uma web rádio. Leva para leitores e ouvintes de todas as idades a mensagem que, só não é possível, o sonho que não se sonha! É autora dos livros Minha Caminha de Algodão (Scortecci Editora, 2018), lançado na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, e Cheirinho de Chá – Pequenas Porções de Vida (Scortecci Editora, 2019). Participou das antologias Nós Contamos, de 2018 a 2021, do Entremeio Literário, que reúne escritores de Mogi das Cruzes, Pandemia em Versos (Kuno, 2021), Singularidade das Palavras e Esboços da Alma – antologias de poesias, contos e crônicas da Scortecci Editora publicadas em 2019 e 2021 respectivamente.

Serviço:

Florada da Cerejeira
Poesias
Su Canfora

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-65-5529-548-1
Formato 14 x 21 cm
88 páginas
1ª edição - 2021

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