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YIDDISH / Samuel Kilstajn

O yiddish é um idioma germânico, nômade, versátil e laico, escrito com caracteres hebraicos. Estamos assistindo hoje a um movimento de revalorização do yiddish, apresentações teatrais, festivais de música klezmer  e à proliferação de cursos de yiddish, em meio ao crescente interesse acadêmico pela língua, literatura e cultura yiddish. Depois de percorrer os meandros dessa língua internacional, democrática e anárquica, que soa como música para os ouvidos, divertida, colorida e teatral, rica em cores, aromas e sabores, Yiddish apresenta a historinha que acompanhou a minha infância, Dos yingele mitn ringele (O menininho com o anelzinho); um poema em que um menino quer virar um passarinho; e segue com leituras que remetem ao desaparecido mundo judeu do Leste Europeu, em especial as histórias retratadas do ponto de vista de uma criança.
Shmulik Kilsztajn

Quando meu querido amigo Shmulik me pediu para escrever um texto de capa para seu livro, respondendo brevemente à pergunta “o que é o yiddish?”, eu prontamente aceitei. O que eu não sabia era o quão difícil seria escrever uma resposta que combinasse com seu livro, que fosse tão cheia de vida e energia quanto sua escrita. Consideremos, pois, dois nomes em yiddish dados ao próprio idioma e o que eles nos contam: O yidish-taytsh, que significa alemão judaico, surgiu a partir do alemão medieval, com a incorporação de componentes semíticos, eslavos e latinos, combinados de maneira verdadeiramente criativa e virtuosa. Já mameloshn, que significa língua materna, nos revela que o yiddish era a primeira língua dos judeus ashkenazim. Ao longo de mil anos, ela os acompanhou em momentos de alegria e de tristeza, absorvendo em si todo o humor e os sabores únicos da experiência judaica no leste da Europa. A língua materna, portanto, é uma grande fonte de sabedoria, um repositório de riquezas. Um velho ditado diz que yiddish não se fala, porque ele fala por si. Deixemos então que o Yiddish de Shmulik fale por si e nos conte um pouco de sua história, através de tantas outras histórias.
Gustavo Emos

Meu nome é Shmulik, e eu sou do shtetl. Essa é a frase que ouvi tantas vezes, da boca do autor deste livro, ao se apresentar nos diversos grupos em que nos encontramos... Os ensaios que compõem Yiddish reúnem o sabor caseiro das histórias familiares, as reminiscências de uma infância num bairro em que o yiddish estava nas conversas dos imigrantes, antigos e recentes, nos negócios, nos jornais, até na cadeira do barbeiro imigrante português... Nesse percurso, marcam presença Sholem Aleichem e I. L. Peretz, clássicos, e Isaac Bashevis Singer, Prêmio Nobel de Literatura, autores com lugar garantido. Somam-se a eles figuras menos conhecidas, apesar de sua ampla produção, como David Bergelson, Chaim Grade e o gigante Avrom Sutzkever. E pérolas como as obras de Bella Chagall e contos de Chaim Rapoport, um dos muitos autores que escreveram em yiddish no Brasil. Da apresentação,
por Lilian Starobinas

Serviço:

Yiddish
Samuel Kilsztajn

Scortecci Editora
História
ISBN 978-65-5529-928-1
Formato 14 x 21 cm 
136 páginas
1ª edição - 2022

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