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MENSAGEM NO OUTONO / Joanyr De Oliveira

Este livro, laureado pelo VII Prêmio Literário Livraria Asabeça 2008, contém 47 poemas que sucedem ao, duas vezes premiado, “Quem é essa mulher?”. A musa que incandesce o coração do poeta procede de ignorados rincões, age, invisível, no dia de hoje, “quando (ele) árido de amor” se declara, e, sob o “sorriso dos céus”, revela-se em face de tanta paixão e mistério. No final, “Quase pronto para morrer”, ainda se encontra sob a magia que perpassa todo o poema.

Logo a seguir, a reiterar que “O poeta não veio para responder”, Joanyr de Oliveira informa que “No irrevelado pontifica o coração do mistério” e (diante de tantas impossibilidades) que os lábios do vate “pertencem aos deuses”.

O autor de Mensagem no Outono não se prende a escolas, não se acorrenta a tendências. O que lhe importa é que a poesia chegue, e seja plena. Confessa-se “Irrotulável”, e, chegando próximo em estilo e despojamento a Bertold Brecht, condena com veemência “os donos da indústria bélica”. Em uma viagem entre Lisboa e São Paulo, contempla as próprias mãos, humildes, no seu silêncio, no seu labor, a ignorar “o sabor perenal de suas muitas palavras”.

E assim vai o poeta: ora ama ocultamente, ora admira as bailarinas, ora busca um nome feminino em imaginário muro, ora se debruça sobre o Rio Doce da infância, ora segue o "Itinerário dos versos” ao longo da História. E termina como termina a vida: com a morte. Morte que neste caso rutila em “Epitáfio”, poema que muita gente tem colocado entre os melhores do gênero em nosso idioma.

"Brasília foi um acontecimento de tal maneira relevante na vida brasileira, que deveria suscitar, como suscitou, o interesse e a emoção dos poetas. (...) Muito louvável a iniciativa de Joanyr de Oliveira, de recolher esse material e organizá-lo devidamente.” (...) marcante poesia ..., merecedora da estima de bons leitores."
Carlos Drummond de Andrade

"Riquíssima temática e senhorio da linguagem em geral e da poética em particular. (Sou) seu admirador, (agora que tenho a) alegria de conhecê-lo e aos seus versos. Suas elegias são pungentes, seus poemas a Brasília são intrinsecamente belos paradoxos, pois ressaltam o criticável socialmente para, apesar disso, louvar a sensível beleza da obra feita e in fieri."
Antônio Houaiss

"J. O. é excelente poeta...também antologista incansável, dedicado aos autores de uma cidade que ainda não viu reconhecida a sua importância cultural."
Wilson Martins

"(...) poucas vezes em minha vida tive a oportunidade de folhear uma antologia poética tão completa, oportuna e criteriosa. Qualifico-a, sem rebuços, de obra hercúlea e beneditina, e cuja utilidade é inestimável."
Ivan Junqueira

"(...) um dos nossos melhores poetas (...) respeitado como pesquisador. Pelo trabalho (...), J. O. será sempre lembrado na História da Poesia, especialmente da brasiliense."
Adriano Nogueira

"(...) obra (...) que se impõe de livro para livro (...). J. O. é sobretudo um poeta que deve ser situado entre os melhores de sua geração."
Anderson Braga Horta

"(...) Conheço seu ofício de poeta – sua densa e sensível poesia que muito me toca os sentidos. Agora, encontro a prosa, igualmente rica e de surpreendente beleza."
Lina Tâmega Peixoto

"(...) é um contista à altura do poeta que todos amamos e respeitamos."
Astrid Cabral

"Avec ce temps des moissons, le poète de Brasilia donne de l'en-semble de son oeuvre une rétrospective haute en couleur, dense comme le sont les témoignages essentials, dans un Art où nos compagnons du Brasil excellent, compte tenu notamment de l'idée signifiante qu'ils ont de la poésie. Ici, le Verbe a trouvé son Espace."
Jean-Paul Mestas

Serviço:

Mensagem No Outono
Joanyr De Oliveira
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-1437-3

Formato 14 x 21 cm – 80 páginas
1ª edição – 2009



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