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INENIGMÁTICA / Dilson Solidade Lima

Aqui, nesta poética coletânea denominada de Inenigmática, o poeta nos apresenta seu desvendamento em versos de límpido vislumbre, soando a sílaba exata e acendendo o facho das ideias a tantos apagado face à degradação conceitual e lírica do mundo.

Sua verve percorrendo sinuosos caminhos temáticos e expandindo as portas do pensamento, abrindo-as à experimental leitura; fazendo  do leitor um verdadeiro cúmplice e coautor da obra, transmutando-a em cristalina matéria pura. A profundidade estética e a latitude dos extensos vão se mostrando  ao correr das linhas e dos olhos através de polifônica linguagem, frutos da experimentação de uma alma sensível e envolta na mais profunda contemplação da vida em seus entrelaces e nuances. Versos que tingem de beleza e fluidez os lábios que os envolvem. Obra-Mater.
Augusto C. Adorno

UMA LIRA SEM ENIGMAS

Inenigmática, poética antológica onde se exuma toda a voltagem lírica em manuscritos de verdadeiro píncaro estético. Notório o mero analisar fragmentário destes versos se não se pudesse depreender sua conjectura quase que invisível: como uma teia, cada palavra urdida vai se entrecruzando e comprimindo numa sã simbiose dos sentidos a fim de decodificar as nuances deste entrelace maior, ressignificando-o: poesia. Ao Piano sem Teclas:
Além desta / saudade: / tigre no átrio / do peito / a devorar-me / (dilacerante) //
(...) // também / deixaste / (entre outras) / este coração / quase / parando / preparado / para o / instante / exato / da partida.

Estros amanhecidos, amadurecidos frutos de uma verve que se desenrola à fluidez das mais singelas coisas da vida e que jamais descansa face à impassividade lírica do tempo em seus des(encontros). Tal qual Schopenhauer, o mundo como representação da vontade, quando explana, belamente, a vida... Confissões a Politano:
Não tive sorte / no amor, / não tive sorte / nas cartas, // não tive sorte / e a morte / sempre / me acompanhou // desde muito cedo / com seu medo / – estilete / esterilizante – // que a hora certa /aguarda / de nos pular / à garganta!
Ao recôndito, amigos! À realidade da realidade, mendicante de sônicos silêncios, reza o Fauno Solar:
Madrugado, me amanheço... // mal a chave canta na fechadura / me casulo, me segredo / num quarto quase escuro: / pouco menos ou de 4m. (...)
Beijemos as páginas, essas páginas... cordas de uma Lira sem enigmas, com os olhos... “Por que não basta só fingir: / há que sentir / este punhal”.
Álvaro Razec do Amarante

Dilson Solidade Lima ou, pseudonicamente, D.S.L. Soledade: poeta e compositor; um bardo, na amplidão da palavra. Nascido no crepúsculo da aurora aos 2 de dezembro de 1982; como explana no seu Bem Abaixo de Zero: “A manhã se enluarando e eu amanhecendo com o sol que se desprendia da placenta azul do dia”. Escreve desde os tenros anos e singularmente sua fonte primaz, poesia. Prepara-se para outras poéticas publicações. Seus livros no prelo: Amotivacionalismos, A Lira Minha: Desentoada, Áspide Angular, Nalla: o Perpassante e a Cidade em Falência, Vulto Revel, O 8º Erro, A Clave Suspensa, Pássaros Só para Soraia e Escritos Desaforísticos. Este, um livro de máximas.

Serviço:

Inenigmática
Dilson Solidade Lima

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-3611-5
Formato 14 x 21 cm 
124 páginas
1ª edição - 2014

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