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DE MANGA A JILÓ PROVEI NA TERRA ONDE ME BATIZEI / José Huguenin

Devagar, leitores: Histórias divertidas nas próximas páginas. De manga a jiló provei na terra onde me batizei traz duas dúzias de textos que vão arrancar, no mínimo, um sorriso de prazer do leitor. No geral curtas e sempre muito ricas, as narrativas têm uma galeria diversificada de personagens: do candidato de primeira viagem ao estrangeiro chegado numa cachaça, do solícito e ingênuo aprendiz de pedreiro ao pai de Deus.

Abordam temas inusitados, como picolé de fogo, doce de jiló e muita sopa (no velório e, vejam só, na pescaria), para ficarmos apenas no ramo da gastronomia. O livro tem também bola murcha, seresta, encomenda frágil, abelhas mal-educadas, televisão, vaca brava no carnaval e folias de Reis...Histórias que vão divertir gente da cidade grande e do interior, compiladas e recriadas por José Huguenin, com base naquelas que escutou na infância e adolescência, em uma sensível homenagem ao mais especial dos contadores de casos: seu pai.

José Augusto Oliveira Huguenin é de Santa Rita da Floresta – Cantagalo RJ. Nascido em 1978, é casado e tem um filho. Formado em Física e professor universitário, já não é novato no caminho das letras: foi premiado em alguns concursos, participou de quatro antologias e publicou o livro de poesias Vintém. As histórias interioranas deste segundo livro de José Huguenin são daquelas que transportam os que as leem para um outro mundo, que muitos dirão que não existe mais. Talvez não exista mesmo, especialmente para nós que nascemos e vivemos na cidade grande, que pouco contato tivemos com a gente e a vida do interior, longe das capitais e dos centros mais desenvolvidos, em que a existência se desenrola em ritmo e cor espantosamente diferentes. Sabe quando dizem que existem vários brasis dentro do Brasil? É verdade. E esta é a graça da obra que você tem em mãos, qualquer que seja a sua experiência (ou falta de) com os contadores de história. Se isso for algo totalmente novo, você será levado para outro mundo, apresentado para o riso terno e o olhar inocente – uma nova filosofia de vida, não a de botequim, mas aquela elaborada no meio de uma roda de gente brigando para contar a próxima história. Se, ao contrário, você vive no interior ou traz na bagagem um pedaço da vida (seja a infância inteira, seja apenas um período de férias) passado em cidades pequenas ou comunidades rurais, termina-rá a leitura com um gosto agridoce na boca (manga com jiló?) saudade doída, mas que também aquece bastante o coração, de um tempo em que tudo era realmente mais simples. Aos novatos na seara dos causos, as histórias interioranas serão pura ficção. Aos experientes, elas lembrarão outras, vividas por eles, verídicas com certeza, ainda que uma passagem ou outra tenha algo de exagero ou mesmo (vá lá!) de invenção – tudo com o nobre fim de garantir a emoção. Não importa a qual grupo você pertença, seja bem-vindo! Aproxime-se, entre na roda, sente-se, fique à vontade, escolha uma posição confortável. Os amigos já estão reunidos e disputam para saber quem será o próximo a falar. São muitos contadores. Muitas histórias também! Com elas, a redescoberta das narrativas simples, com pessoas comuns (como a gente), sem reviravoltas mirabolantes ou efeitos especiais.
Paola Mariz

Serviço:

De manga a jiló provei na terra onde me batizei
José Huguenin
Scortecci Editora
Crônicas
ISBN 978-85-366-3651-1
Formato 14 x 21 cm 
92 páginas
1ª edição - 2014

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