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AMOR: ÚNICA RIQUEZA QUE TRAZ FELICIDADE / Irineu Xavier Cotrim

Em Amor: única riqueza que traz felicidade, o autor faz uma descrição dos valores existentes e propagandeados na cultura ocidental, em que se percebe desarmonia entre o ser e o ter. Na sociedade capitalista e neoliberal tudo caminha numa bifurcação para o individualismo. Desde a infância a educação é forjada aos condicionamentos sociais, o incentivo ao consumo desenfreado, trazendo várias consequências, individuais e sociais, de marasmo e infelicidades, pesando mais o materialismo = individualismo do que a solidariedade = espiritualidade.

O neoliberalismo é proclamado como sendo o progresso, mas renega o ser nos valores culturais e espirituais. O outro caminho, que não é apresentado, é contrário aos estímulos à competição. Não é visível nem é acreditado, mas é o caminho que de fato pode trazer conforto na harmonia, viver no equilíbrio do ser. Ele só será compreendido e conquistado nos valores morais e espirituais da solidariedade e quando a cultura for incentivada e praticada, assim poderá levar os cidadãos a pensar nos condicionamentos que nos são impostos. E entender o que de fato seja a palavra “amor”.

Este livro é a condensação de vários temas, à procura de um foco, para mostrar que os valores materiais impostos pelos interesses de classe se sobrepõem aos valores espirituais e são contraditórios. E para o bom viver, é preciso buscar o equilíbrio na harmonização do ser. Todas as religiões sérias têm nas suas tradições uma sabedoria de vida, contrárias ao que se estimula como valores para a felicidade nesta sociedade que nos condicionam para o materialismo (consumismo), como se a riqueza fosse o encontro da felicidade. Os verdadeiros valores do bom viver estão sedimentados no equilíbrio: material e espiritual harmonizando-se. E para justificar esta premência devemos refletir sobre os sete pecados capitais: Cobiça, Orgulho, Preguiça, Luxúria, Gula, Avareza, Inveja.

Parece até que andam meio escondidos ou esquecidos como valores a serem praticados, e não vilipendiados. Esconder a verdade é a maior das mentiras. É a mentira que sustenta o poder econômico, político, midiático. O neoliberalismo faz do consumismo e da riqueza o Deus superior a tudo. Alimenta sonhos que, se não realizados, trazem frustrações. Alimentam, entre tantas mazelas, também os pedófilos, tarados, estupradores de mulheres que são regados pelo caldo de cultura dessa sociedade que só reconhece os valores do mercado financeiro, pois troca o coração pelo bolso e suprime a ética em nome da estética. A sociedade fundada na competitividade e no êxito egolátrico favorece o desamor, pois instaura concorrência onde deveria haver solidariedade, aumenta a acumulação engendrando a exclusão.

Na impossibilidade de mercantilizar o afeto, ela acena à libido. E o mais grave é que insistem em nos convencer que liberdade de expressão é a TV invadir os nossos lares, intoxicando crianças com pornografia e violência. As famílias poderiam estar vivendo na simplicidade e felizes, se não tivessem estes estímulos sociais dentro destes padrões de consumo impostos sem um mínimo de consenso dentro dos paradigmas dos valores espirituais e culturais. Educar é praticar o bom exemplo que avassala suave e profundamente. Numa sociedade materialista e consumista, as crianças vão sendo formadas em valores que nada levarão para uma vida harmoniosa necessária no bom viver.

Irineu Xavier Cotrim – professor de História. Estudou História, Psicologia e Homeopatia. Quando estudante, muitas das vezes, teve de conciliar estudo e trabalho. Começou a trabalhar ainda menino. Acredita que o trabalhar mostra as facetas necessárias para compreender-se e enxergar-se mais claramente que nas dificuldades pode-se viver o melhor da felicidade. E para a criança se faz necessário praticar o verbo brincar com as outras crianças, e não é o trabalhar que atrapalha na formação, e a ele, mesmo estudando e trabalhando, sobrava o tempo necessário para praticar as brincadeiras de rua e na rua com os seus pares, os “moleques”. Estudou quando ainda adolescente um ano apenas no seminário menor. Estudo de grande valia. Como professor de HISTÓRIA sempre se interessou e se preocupou em desenvolver junto com os alunos trabalhos que levassem à reflexão do que seja o ser! E o que pensa que é? Acredita ser a soma da gênese com o meio: família, escola, amigos, região, religião, a cidade, onde aprendemos a andar, os brinquedos que brincamos e os que não pudemos brincar. As lendas que se ouviam na meninice, que os mais velhos nos contavam. As leituras que nos fazem ser inteiros e não metade. Os amigos cultivados e guardados, que se fizeram acreditar, e os que pas-saram sem ser acreditados, porque no egoísmo foram forjados. No amor, aprendera a somar e multiplicar. E que o dividir para diminuir não chega a lugar nenhum. Na gênese forjada e no ambiente familiar educado na holística do bom viver, os atalhos que se apontam são para entender-se, quando o caminho se torna pantanoso. O bom viver nos convida a nos relacionar com todos os seres: animal, vegetal, mineral.
Quando superamos o medo de ser, vamos surpreendendo-nos com o que dispomos para o crescer. A cultura que nos é negada nos faz atravessar as paredes do tempo, refletir sobre o sentido da vida, humaniza-nos e nos faz crescer nos mistérios que nos inundam, para um bom viver. Talvez o melhor de cada um de nós, nunca saberemos pela própria incompreensão de nos reprimir. A vida nos faz, refaz, constrói, destrói, reconstrói, e nunca estamos terminados.

Serviço:

Amor:
Única Riqueza que Traz Felicidade
Irineu Xavier Cotrim

Scortecci Editora
Educação
ISBN 978-85-366-3801-0
Formato 14 x 21 cm 
184 páginas
1ª edição - 2014

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