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A SEXTA HORA / Rinaldo Santori

A obra se baseia no antigo Livro Tibetano dos Mortos, ou Bardo Thödol, onde descreve, paralelamente ao itinerário da alma no além-túmulo, uma série de reflexões, fundadas na experiência profissional do autor, e na sua vivência dentro de um mosteiro budista, entre 2004 e 2005. Sua estréia recente como pai, e as várias viagens que fez, pela Europa, Ásia e Oriente Médio, servem para dar o colorido final à dissertação, cujo objetivo final é um só: nos levar a um entendimento maior e mais profundo dos processos que permeiam a vida e a morte, e a superação de nós mesmos, de nossos medos e limitações, por meio desse aprendizado (daquilo que o autor chama de “descoberta do nosso demônio interior”).

Dá-se o nome de Bardo ao período intermediário de 49 dias situado entre morte e renascimento (seja isso visto como reencarnação ou ressurreição), em que primeiro nos aparecem as imagens ligadas àquilo que sempre quisemos reter, seguidas daquelas que sempre tentamos esquecer, (mas que, por uma estranha razão, nunca conseguimos de fato erradicar de nossa mente). Recentemente, na Universidade de Michigan, em registros de “quase morte”, verificou-se um aumento da atividade elétrica cerebral logo depois da parada cardíaca.

Depois, o silêncio. Naturalmente, opositores dessas observações alegaram que isso acontece pela falta de “inputs” que o cérebro receberia naquele momento. Mas será que esse momento não poderia simplesmente envolver esse processo de lembranças queridas, seguido de uma transferência para outra memória, transcendental, mais profunda, subconsciente, onde estariam também os elementos mais indesejáveis? No Bardo Thodol ou Livro Tibetano dos Mortos, como ficou mais conhecido no ocidente, se diz que, nessa fase, começam a aparecer as divindades ditas “furiosas”. Divindades decorrentes de construções mentais que nós mesmos fazemos e cujo reconhecimento seria importante para que não houvesse uma rejeição dessa nossa natureza, logo após ter-se iniciado o processo de Bardo.

Essas construções mentais, por sua vez, obedecem a um certo tipo de padrão, arquetípico, segundo o autor, e poderiam ser minimizadas na sua aparência pelas nossas atitudes durante a vida. Isso tudo seria de importância capital, para permitir-nos não só viver melhor esta vida aqui, como atingir “a outra margem” em segurança, quando chegar a hora. Acompanhe-nos nesta viagem rumo aos nossos demônios pessoais, à essência de todas as religiões, e descubra como superar a si mesmo com a ajuda do seu subconsciente.

Tome o tempo que você viveu na barriga de sua mãe e descubra a frequência do seu coração; tome os excessos do coração – aquilo que bate mais que o tempo – tire isso e aparecerá a diferença entre os dois calendários maias/astecas. Veja, pelo calendário, quando é que o cérebro emite sua primeira atividade elétrica, e terás: o número da besta; o ponto da história em que Adão e Eva se deparam com a serpente no paraíso; o exato instante em que o diabo aparece a Jesus Cristo no deserto; a hora em que as trevas começaram a se instalar no dia do calvário; e o momento em que a morte se aproxima, no mais sagrado dos livros tibetanos. Pegue, por fim, o período em que você viveu e descubra para onde você vai depois de morrer. Tudo isso junto, como se fosse uma só coisa, mostrando-nos uma única solução. E, assim, você verá que tudo faz sentido, tudo se “encaixa” perfeitamente, e que a morte nada mais é do que um evento calculado, que não devemos em nada temer. É isso que este livro agora vai te mostrar.

Dando continuidade a uma linhagem que remonta a Sanctorius Santorii (1561-1636), o famoso cientista de Pádua, seu antepassado, que desenvolveu no século XVII a primeira máquina da história para a contagem do pulso, às suas experiências pessoais como médico neurocirurgião e acupunturista, passando ainda pelas viagens que fez ao Tibet/China, Nepal, Índia, Japão, Israel, Palestina e Europa, e sua estada num monastério chinês, Rinaldo Koester Santori expõe aqui o fascinante mistério que faz encaixar com espantosa precisão elementos tão distantes como a Bíblia, os calendários maia e asteca e as filosofias do Oriente. Nascido em São Paulo, em 14 de setembro de 1968, é tradutor e escritor, com três obras publicadas no Brasil (bem como textos na Europa), duas delas premiadas internacionalmente (Prêmio Marengo D'Oro, de Gênova, Itália).
E-mail:
santori.rinaldo@gmail.com

Serviço:

A Sexta Hora
Rinaldo Santori
Scortecci Editora
Ciências Médicas
ISBN 978-85-366-3428-9
Formato 14 x 21 cm
96 páginas
1ª edição - 2013

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