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DESAPEGO / Valdemir Augusto Pereira

Num passado não muito distante, viveu uma jovem solitária e atormentada pelos horrores do capitalismo sobre a mente das pessoas, levando-as a crer que tudo no mundo gira em torno do dinheiro, obrigando-as, assim, a matar e morrer por ele. A jovem lidera um grupo de rapazes que também sofrem do mesmo mal. Juntas, essas crianças, que habitam uma ilha perdida no Pacífico e são obrigadas a amadurecer antes do tempo, tentam salvar a humanidade e a si mesmas, construindo um novo mundo onde o capitalismo não tenha nenhum poder sobre as pessoas. Como todos os heróis, a jovem trava consigo mesma uma batalha contra muitos conflitos incompreensíveis para ela, até descobrir, nos pensamentos de Sartre, filósofo francês, o existencialismo, que muda os rumos de sua vida e da batalha contra o capitalismo. Acredita que, vencendo essa guerra, salvará a humanidade. Mas, para isso, precisa iluminar a mente dos habitantes da ilha, onde a maior parte da história ocorre, e só depois levar a sua filosofia para o resto do mundo. A jovem, como qualquer outra de sua idade, se apaixona. Ele é João, um contrabandista negro e extremamente religioso que não consegue suportar a forma que a moça encontrou para realizar os seus fins, o que o faz abandoná-la num momento bastante crítico de sua vida, deixando-a arrasada. Depois de um período de reclusão e profunda tristeza, nossa heroína se levanta novamente e recomeça o seu árduo trabalho de reforma íntima e coletiva...

Nascido no município de Jales (SP), em 21 de setembro de 1962, Valdemir Augusto Pereira viveu em Magda, uma pequena cidade agrícola do interior do estado de São Paulo, até os quinze anos de idade, quando se mudou para a Capital com toda a família. Nessa grande cidade, trabalhou em muitas empresas antes de ingressar no serviço público, em 1986. Estudou Filosofia na Universidade São Judas e Psicologia na Uninove. A maior parte dos seus livros foi escrita nas dependências do Centro Cultural São Paulo, nos dias de folga e após o seu expediente de trabalho. Entusiasta da filosofia, amante da cerveja e apreciador amador de vinhos, Augusto, como gosta de ser chamado, veio de uma família simples, constituída de sete irmãos, sendo quatro homens e três mulheres. Ao contrário dos irmãos e demais membros da extensa família, não tem nem segue nenhuma corrente religiosa, pois acredita que todas as religiões trazem, em si, um único propósito, que é o de educar e mostrar-nos o caminho certo a seguir, permitindo-se, por esse motivo, ficar bem à vontade para discutir sobre qualquer questão pertinente a essas correntes do pensamento. Não se constrange ao ser visto entrando ou saindo desses templos, trazendo consigo somente o que julga ser necessário para os seus estudos. Aprecia, como um verdadeiro cristão, as parábolas de Cristo e cita-as sempre em suas conversações. Usa com frequência a parábola do joio e o trigo, “a outra face” e a máxima dita na cruz, momentos antes de morrer: “Pai, perdoe-os, pois eles não sabem o que fazem”, para contrapor os seus adversários de debates filosóficos. Quando não, também as aplica dentro dos próprios templos aos religiosos ao perceber incoerências nos estudos e pesquisas apresentados por estes, ajudando-os a fortalecer a fé e o conhecimento, além de enriquecer o seu implacável existencialismo. Gosta de música, filosofia, literatura, dos seus filhos e de livros, do cultivo de bonsais e da mulher que outrora fora a sua grande parceira nas suas questões filosóficas. Considera esses hábitos e sentimentos sua legítima religião.

Serviço:

Desapego
Valdemir Augusto Pereira

Scortecci Editora
Romance
ISBN 978-65-5529-837-6
Formato 16 x 23 cm
364 páginas
1ª edição - 2022

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