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O DISCURSO ANTE A FOGUEIRA / J. Cordeirovich

Durante o período de uma pandemia, nos anos 2020 e 2021, o isolamento social foi decretado por leis e determinação daqueles que respeitam a ciência e que lhe deram a atenção devida, exigindo dos cidadãos e cidadãs do Planeta uma atitude que significasse respeito a si e ao outro. Respeito à vida. Os não negacionistas assim o fizeram, e foi possível, para uma boa parcela da humanidade, sobreviver a essa anunciada tragédia. Mas ante esse macrouniverso das informações e da dor, da fogueira imensa da civilização, também foi preciso pensar em si, atentar e preservar o eu sozinho no mundo da maneira menos fóbica possível. O resultado deste aprisionamento é o que você poderá encontrar nos escritos deste autor: as visões, sensações, medos e desejos de uma pessoa que, mesmo com o mundo em “chamas”, tem no seu universo particular a busca pela poesia que foi brotando em cada momento deste incivilizado período, na convivência com pessoas mais próximas e no ambiente do lar.

O gosto é do escrito sem peias e sem meias palavras, seja poesia ou poema; é o que encontro fluindo pelas páginas, ora regato, ora ribeirão, ora riacho a que afluem os sentimentos, depoimentos e crepitam vazamentos do interior. Este discurso é como um rio de lava em direção ao mar. Sou avesso a bulas, mas no tocante a posologia recomendo a leitura ao lado de uma taça de vinho e mantê-lo à cabeceira, assim sempre que possível se poderá alimentar a fogueira.
Wagner de Paula - radialista, escritor, web ativista

J.Cordeirovich nasceu em Itabuna, Bahia. Reside na capital paulista desde 1964, ano em que foi trazido pela família ainda garoto, viajando num caminhão pau de arara. Fugiu de sua primeira escola quando não entendeu nenhuma palavra do que dizia a professora. Mas tempos depois retornou e concluiu o primeiro grau. Anos depois chegou à faculdade e se formou em Letras e, a seguir, Psicopedagogia. Trabalhou décadas como educador social. Fez teatro alternativo dirigindo e criando textos para cena. Escreveu o que ele chama de não poesia, pois não segue métricas, numa total incompatibili-dade com as normas da língua. Tem composições musicais, mas não toca meio instrumento. Gosta de cantar suas criações autorais. Tem publicado de sua autoria os livros: Pulsares, de 1993, Baú de Qualquer Coisa, de 2014. Já em 2016, publicou, também de poesias, o livro O Arranjador de Palavras. Foi em 2018 que reuniu quatro textos para comédia e republicou seus primeiros poemas no livro Pulsares, Cênicos e Poéticos. Em 2020, reuniu algumas crônicas e poesias no livro Memórias do Agora Mesmo.

Serviço:

O Discurso Ante a Fogueira
J. Cordeirovich

Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-6207-7
Formato 14 x 21 cm 
168 páginas
1ª edição - 2022

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